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Em Parintins, Defensoria do Amazonas cria o projeto ‘Puxirum de Direitos’, voltado à cidadania e educação em Direitos Humanos

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Realizado desde novembro, em parceria com diversas instituições, projeto promove a discussão de temas atuais entre os cidadãos, fortalecendo a ‘função dialógica em Direitos Humanos’ da Defensoria Pública’ e o papel da instituição como ‘amicus educationis’

Com intuito de promover cidadania e educação em Direitos Humanos, a Defensoria Pública do Estado Amazonas (DPE-AM) criou o “Puxirum de Direitos”. As atividades do projeto iniciaram em novembro deste ano em Parintins (a 369 quilômetros de Manaus).  

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Um dos idealizadores do “Puxirum”, o defensor público Daniel Bettannin explica que, durante os encontros em escolas e outros lugares públicos, temas atuais são discutidos pelos participantes: “debatemos notícias veiculadas em distintos meios de comunicação, por exemplo, para refletir sobre como a forma com que nos é direcionada a informação impacta em nossa visão sobre os Direitos Humanos”, detalha.  

O projeto está sendo realizado em parceria com várias instituições, como o Instituto de Ciências Sociais, Educação e Zootecnia da Universidade Federal do Amazonas (ICSEZ- Ufam), o Programa de Pós-Graduação em Direito da Ufam e a Associação Brasileira de Mulheres de Carreira Jurídica – Núcleo Amazonas (ABMCJ). 

O primeiro encontro foi realizado com uma turma da Educação de Jovens e Adultos (EJA) da Escola da Paz. A ideia é realizar as dinâmicas pelo menos uma vez por trimestre. 

“O público sempre nos recebe muito bem, porque podem não somente tirar dúvidas e aprender, como também nos passar suas demandas e reflexões. Nesse contato, a Defensoria também aprende com a comunidade”, observa Bettanin.

O defensor avalia que projetos como o “Puxirum de Direitos” promovem o fortalecimento da atuação da Defensoria, a partir de ações dialógicas que criam conhecimento e mais proximidade com o público.  

“Entendo que projetos como esse fortalecem o que já chamei em um estudo de ‘função dialógica em Direitos Humanos’ da Defensoria Pública, que deve atuar como uma instituição ‘amicus educationis’. Isso porque a lei complementar 80/1994 prevê que a Defensoria deve conscientizar e promover a cidadania e os Direitos Humanos, cabendo a nós, da instituição, pensar em formas criativas de desenvolver contato com a comunidade, abordando esses temas tão fundamentais”, ressaltou.

Texto: Priscilla Peixoto

Foto: Divulgação

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