A violência doméstica afeta diretamente a saúde física e mental das mulheres. Apesar de a maioria das vítimas esconder os abusos por medo ou vergonha, alguns desses sinais podem ser notados pela diminuição da produtividade no trabalho.
“Muitas mulheres sentem vergonha de dividir essa agressão. Trazendo isso para as empresas, o papel é de trabalhar a informação na comunicação interna, em palestras de conscientização e rodas de conversa, de forma a não julgar, mas dar apoio, fortalecer e orientar essa mulher”, afirmou.
As rodas de conversa também são ministradas para os homens. A diretora acredita que dessa forma é possível diminuir o problema e engajar todos os funcionários no combate às agressões.
“Não é um problema só da mulher, é um problema de homens e mulheres. Já temos grupos especializados atuando dentro das empresas em roda de conversa com homens, para que eles entendam o porquê se comportam assim e como podem romper com esse ciclo”, ressaltou.
Conscientizar os funcionários sobre o tema é uma forma de evitar novos casos e perceber os sinais de uma mulher que está em um relacionamento abusivo. Com o apoio necessário, as empresas podem auxiliar muitas mulheres vítimas de violência.