Mais de dez projetos da educação infantil foram apresentados nesta sexta-feira, 22/10, no encerramento da 3ª edição da Exposição de Robótica, Ciências, Educação Ambiental, Tecnologia e Inovação (Expocreati) da Prefeitura de Manaus, executado pela Secretaria Municipal de Educação (Semed). O tema deste ano é “Família e Escola: Transversalizando Saberes entre as Ciências e as Tecnologias”. As apresentações ocorreram de forma on-line pelo YouTube no Canal Educacional Manaus.
A Expocreati, que é coordenada pela Gerência de Tecnologia Educacional (GTE) da Semed, tem o objetivo de oportunizar a socialização de práticas inovadoras desenvolvidas por professores e estudantes das escolas municipais, que fazem parte do Clube de Programação e Robótica – Procurumim, e da Feira de Ciências Tecnologia e Educação Ambiental.
O secretário municipal de Educação, Pauderney Avelino, parabenizou todos os professores pelos projetos desenvolvidos nas unidades de ensino durante o ano letivo e toda a equipe da Semed.
“Essa exposição que trata da robótica, de ciências, da educação ambiental, da tecnologia e inovação, que faz com que os nossos alunos e professores possam ter contato com a tecnologia maker e com tudo o que a Semed planeja e executa nos Centros de Tecnologia implantado na rede municipal de ensino. O prefeito David Almeida e eu estaremos sempre em busca do melhor rendimento pedagógico para os nossos alunos”, salientou o secretário.
Projetos
Os campeões no Concurso de Letramento em Programação e Robótica na modalidade Scratch Jr foram os projetos “Os babys Kurumins e as atividades desplugadas na creche: Família e Escola no contexto de uma educação inovadora para o planeta”; “Pensamento computacional com crianças pequenas: desenvolvendo habilidades de mãos dadas com a família”; “Criando jogos relacionados com cores, formas e números, para a inovação do Planeta em prol de uma Manaus melhor para se viver”.
O projeto “Os babys Kurumins” da creche municipal Magdalena Arce Daou, no bairro Santa Luzia, zona Centro-Sul, conquistou o primeiro lugar. A ação foi desenvolvida pela professora Maria Raquel Souza dos Santos, que agradeceu o apoio da Semed, das famílias e das crianças.
“Eu agradeço muito a coordenação do GTE, ao programa Procurumim, que oportunizaram o convite para participar do concurso de Letramento, onde nós fomos a única creche participante dessa edição e a todos que avaliaram o nosso projeto, onde alcançamos o primeiro lugar. As famílias também foram muito importantes, muito parceiras nesse processo e principalmente as crianças, que participaram incansavelmente durante a execução do projeto”, disse a professora.
A proposta da atividade é incentivar a inclusão à cultura maker desde a fase creche e contribuir com o potencial criativo a partir das experiências desplugadas, no contexto das metodologias ativas, explorando a criatividade, colaboração e sustentabilidade.
Durante a exposição, ainda foi realizada uma mesa-redonda sobre 9ª Feira Municipal de Ciências Tecnologia e Educação Ambiental: Papo Ciência, que foi mediada pela educadora e mestra em educação no ensino da Ciência do Amazonas, Eduarda Albuquerque, que contou com a participação de professores e alunos.
“Depois de assistir a vários projetos lindos da educação infantil, estou muito feliz em poder participar dessa exposição. Os professores desenvolveram muito bem o seu papel que é de mediar e fazer com que o estudante aprenda, a partir daquilo que ele já vivencia. Estão todos de parabéns”, disse Eduarda.
O aluno cientista Emanuel de Souza Santos, da escola municipal Deputado Ulysses Guimarães, na zona Norte de Manaus, falou sobre o interesse em participar do projeto, mesmo em período de pandemia da Covid-19. “Nós já estávamos estudando de forma híbrida quando iniciamos os trabalhos, então apresentar o planetário ‘Minecraft’ foi muito mais fácil de entender, já que sou mais acostumado a usar os jogos”, disse o cientista.
Já a professora Luciana Coelho, coordenadora do projeto sobre o “Planetário Ulysses Guimarães: dando asas à sua imaginação”, afirmou que usou a experiência de casa para a escola. “Nesse período de pandemia que vivemos, precisamos nos reinventar e vi que em casa os meus filhos usavam ‘Minecraft’ e achei que seria interessante para os alunos utilizarem essa ferramenta para estudar o tema”, explicou a professora.
Texto – Érica Marinho / Semed
Fotos – Cleomir Santos e Divulgação / Semed