É preciso adotar medidas corretivas e preventivas para a promoção de uma cultura organizacional que valorize a segurança e a saúde dos colaboradores
O Dia Nacional da Prevenção de Acidentes do Trabalho, celebrado anualmente em 27 de julho, é uma data de extrema relevância para conscientizar gestores, colaboradores e a sociedade em geral sobre a importância de criar ambientes seguros e saudáveis.
Com isso em mente, é fundamental destacar a necessidade de investir em treinamentos que evidenciem os cuidados necessários diante de trabalhos perigosos e ressaltam a importância dos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) para minimizar riscos e garantir a integridade física de todos.
De acordo com Rica Mello, gestor de pessoas, palestrante e empreendedor em diversas áreas de atuação, o Brasil é um país com expressivos números de acidentes de trabalho. “Estatísticas do Ministério da Economia apontam que são milhares de ocorrências registradas, afetando diversas áreas e setores da indústria. Infelizmente, muitos desses acidentes resultam em danos sérios à saúde, incapacitações temporárias ou permanentes e, em alguns casos, até mesmo em óbitos dos profissionais”, lamenta.
As razões pelas quais essas ocorrências seguem presentes no dia a dia dos colaboradores são diversas e complexas. Rica pontua que algumas das principais causas incluem:
- Falta de treinamento adequado: Muitas vezes, os trabalhadores não recebem treinamentos suficientes sobre os riscos presentes em suas atividades e como agir de forma segura diante deles. A falta de conhecimento sobre os procedimentos corretos aumenta a probabilidade de acidentes.
- Desrespeito às normas de segurança: Algumas empresas negligenciam a importância das normas de segurança e não as cumprem adequadamente, seja por falta de fiscalização, despreocupação ou, até mesmo, visando a redução de custos.
- Pressão por produtividade: Em certos ambientes de trabalho, a pressão por maior produtividade pode levar os trabalhadores a realizarem suas tarefas de forma apressada e descuidada, ignorando medidas de segurança para atender às metas estabelecidas.
- Condições inadequadas do ambiente de trabalho: Locais de trabalho com infraestrutura precária, falta de manutenção de máquinas e equipamentos e a ausência de sinalizações são fatores que aumentam significativamente o risco de acidentes.
- Uso inadequado ou ausência de EPIs: A falta de conscientização sobre a importância dos Equipamentos de Proteção Individual é uma das principais causas de acidentes. Além disso, quando os EPIs são fornecidos, mas não são usados corretamente pelos trabalhadores, a proteção se torna ineficaz.
Para reverter esse cenário, o especialista em gestão aponta que é imprescindível que os gestores entendam a relevância de investir em prevenção e segurança ocupacional. “A implementação de um programa contínuo é um passo fundamental para conscientizar os trabalhadores sobre os riscos inerentes às suas atividades e ensiná-los a tomar medidas preventivas. Esse treinamento deve ser elaborado de forma didática, sendo adaptado a cada setor considerando os perigos específicos de cada ambiente”, aponta.
Além disso, é essencial que os gestores proporcionem um ambiente seguro, garantindo a manutenção adequada de máquinas e equipamentos, a adoção de medidas corretivas e preventivas e a promoção de uma cultura organizacional que valorize a segurança e a saúde dos colaboradores. “Cada ambiente possui riscos próprios, e a escolha, fornecimento e uso de equipamentos adequados para cada situação pode reduzir e minimizar as chances de acidentes”, aponta Rica Mello.
Outro ponto importante é envolver os trabalhadores no processo de prevenção de acidentes, estimulando-os a participar ativamente na identificação de riscos e na proposição de soluções. “A conscientização coletiva sobre a importância da segurança no trabalho cria um senso de responsabilidade compartilhada, fortalecendo as ações preventivas e tornando o ambiente de trabalho mais seguro para todos”, finaliza o especialista.
Sobre Rica Mello
Rica Mello é apaixonado por gestão, números, estratégia e pessoas. Dedicou uma década auxiliando grandes empresas como consultor estratégico da McKinsey e Bain & Company antes de criar seus próprios negócios. É empreendedor serial e está à frente de negócios em diversos segmentos como indústria, distribuição, importação, varejo, e-commerce e educação. Auxilia empresários a navegar no desafiante mercado brasileiro e é uma das lideranças da indústria que se preocupam com iniciativas de coleta e reciclagem de materiais. Possui MBA pela Kellogg School e especialização pela Singularity University. Ele aprendeu a gerenciar empresas de qualquer lugar do mundo, para alimentar sua outra grande paixão, que é viajar. Conhece 136 países e almeja visitar todos os países do mundo até 2025.
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