A forte chuva causou danos materiais, dificuldades em se deslocar, além de deslizamento de barrancos e casas destruídas
Manaus (AM) – Manauaras acordaram com uma forte chuva caindo sobre a capital amazonense na manhã desta sexta-feira (25). O temporal, que começou às 4h30, causou transtornos, como desabamento e alagações de casas, além de congestionamento no trânsito e dificuldades em pegar transporte por aplicativo.
O trânsito em Manaus já não é fácil em dias normais por conta da intensidade de carros nas ruas que se deslocam para o local de trabalho ou instituições de ensino. Em dias de chuva, o engarrafamento fica ainda pior.
Além da lentidão no trânsito, a população teve dificuldades em solicitar carros em aplicativos de transporte. O tempo de espera ultrapassou os 40 minutos e os valores estavam altíssimos, acima do preço para horário.
Agentes do Instituto Municipal de Mobilidade Urbana (IMMU) estiveram nas ruas para orientar o tráfego e ajudar no fluxo dos veículos. O trânsito começou a apresentar melhora às 9h desta sexta.
Casas destruídas e barranco desabando
Casa alagada no bairro Cidade de Deus. Foto: Divulgação
A Defesa Civil do Estado do Amazonas, oficialmente, registrou duas ocorrências de desabamentos por conta da chuva. Um barranco desabou próximo a casas na rua 8b, do bairro Alfredo Nascimento, na zona Leste de Manaus, e causou medo e transtornos.
Além disso, a Defesa Civil ainda registrou um desabamento parcial de uma casa no bairro Mauazinho. Em nenhuma das duas ocorrências foi divulgado se houve feridos.
Fora dos registros oficiais, vídeos, gravados por moradores, mostram casas totalmente tomadas pelas águas.
A perda material não foi a única dor de cabeça, pessoas tentaram sair de casa e não conseguiram porque as águas haviam tomado as ruas, como a quarta etapa do bairro Jorge Teixeira.
Um morador da travessa Pedro Sarmento relatou o drama em que viveu ao tentar sair de casa às 5h30 para se deslocar ao trabalho. As ruas da região estavam todas alagadas.
“Toda vez que chove alaga. Está um caos. Não dava para tirar os carros pois estavam embaixo d´água. Estamos ilhados”, revela o morador.
Foto: Carlos Araújo
*em tempo