Como parte do processo de construção do projeto para implantação de um parque tecnológico em Manaus, o vice-governador e secretário-chefe da Casa Civil, Carlos Almeida, conheceu, nesta segunda-feira (02/12), as instalações, laboratórios e projetos desenvolvidos por duas das mais importantes instituições com atuação no Polo Industrial da Zona Franca de Manaus (ZFM): a Fundação Paulo Feitoza Tech e o Instituto de Desenvolvimento Tecnológico (INDT).
E mais que isso, como destaca Carlos Almeida, foi possível analisar as fontes disponíveis de financiamento para o desenvolvimento de tecnologias, em especialmente os recursos de Pesquisa & Desenvolvimento (P&D), gerados na ZFM.
“Neste ano, por exemplo, as empresas beneficiadas pela Lei de Informática devem gerar pelo menos R$ 600 milhões em P&D, valor destinado ao desenvolvimento de produtos inovadores. Portanto, temos fonte de recursos, a decisão política do governador Wilson Lima, além de talentos e instituições que podem impulsionar o Amazonas também no campo da inovação”’, destaca o vice-governador.
Carlos Almeida esteve acompanhado do secretário de Estado de Planejamento, Jório Veiga, e do senador Eduardo Braga. Na reunião, Braga apontou linhas de pesquisa para o incremento da economia estadual. O senador sugeriu ainda a integração dos institutos de pesquisa com a Universidade do Estado do Amazonas (UEA), por intermédio de startups, empresas emergentes de base tecnológica que têm como missão aprimorar ou desenvolver um modelo de negócio.
Berço na Zona Franca – O diretor executivo do INDT, Geraldo Feitoza, apresentou áreas de atuação, parceiros, investimentos, novos projetos e tendências de mercado acompanhadas pelo Instituto. “Atuamos em áreas como educação, telecomunicações, economia digital, com um histórico de grandes parcerias”. Segundo o executivo, o INDT deve movimentar perto de R$ 40 milhões em projetos, financiados com recursos de P&D.
Na Fundação Paulo Feitoza, o financiamento de projetos em 2019 deve chegar a R$ 60 milhões, em áreas como saúde, educação, automação industrial e bioeconomia. “Para 2020, temos uma novidade: planejamos lançar uma escola técnica. Serão 960 vagas em 2020 e 1.440 em 2021, iniciando com os cursos de informática e automação”, adianta o diretor executivo da Fundação, Luís Braga.
Os executivos apostam na parceria com o Estado, no desenvolvimento de soluções para o aprimoramento da gestão pública, em especial na oferta dos serviços à população. Um dos maiores projetos da atual gestão, lembra o vice-governador, é o Governo Digital, que já iniciou com a informatização do Diário Oficial, passando pela maior oferta de serviços eletrônicos pelo Detran e melhorias na gestão da Susam (Secretaria de Saúde).