O influencer Hytalo Santos e o marido dele, foram presos neste sexta-feira (15) em uma casa localizada em Carapicuíba, no Estado de São Paulo. O casal foi preso durante uma operação que apura crimes de tráfico humano e exploração sexual infantil. O famoso ganhou as manchetes de jornais de forma negativa após uma denuncia feita pelo youtuber Felca sobre “adultização” de crianças e adolescentes através de criadores de conteúdos.
A ação coordenada pelo Ministério Público da Paraíba (MPPB) e pelo Ministério Público do Trabalho (MPT), contou com o apoio da Polícia Civil da Paraíba, da Polícia Civil de São Paulo, da Secretaria Nacional de Segurança Pública, da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e de outros órgãos de segurança.

Casa onde Hytalo Santos foi preso. — Foto: Divulgação
Após a denuncia, a Justiça da Paraíba, com base nas investigações determinaram procedimentos judiciais, incluindo mandado de busca e apreensão de bens do influencer. Hytalo José dos Santos, 27 anos é natural de Cajazeiras, interior da Paraíba. Ele ficou famoso após promover conteúdos em uma mansão. Na casa ele compartilha a rotina dos participantes que na maioria são meninos e meninas menores de idade.
Por outro lado o youtuber Felca informou que passou a andar em carro blindado e escoltado por seguranças como medida de proteção. Devido a repercussão do assunto o humorista passou a receber ameaças.

Youtuber Felca — Foto: Reprodução
Nesta quarta-feira (13), a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou, o convite ao influenciador digital Felca para participar de uma audiência pública sobre a circulação de conteúdos que promovem a adultização e a sexualização de crianças e adolescentes nas redes sociais.
O requerimento, apresentado pela senadora Eliziane Gama (PSD-MA), propõe também a convocação de representantes das principais plataformas digitais que atuam no Brasil. A intenção é obter explicações das empresas sobre eventuais falhas na proteção e no controle de acesso de menores de idade.
A iniciativa prevê ainda a participação de representantes do Ministério Público Federal, da Polícia Federal e da Defensoria Pública da União. Conforme o documento, a audiência pública tem como objetivo discutir as responsabilidades das empresas e avaliar possíveis medidas legislativas para combater conteúdos nocivos.
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