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Inflamações crónicas podem causar cancro, alertam especialistas

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Estudos indicam que até 20% dos tumores têm origem em processos inflamatórios crónicos, segundo revisão publicada na Annals of African Medicine.

Embora a inflamação seja uma resposta natural do organismo, a sua persistência pode provocar desgaste celular e mutações genéticas.
“O problema começa quando o corpo tenta regenerar o tecido repetidamente, aumentando as hipóteses de erros no DNA”, explica Felipe Coimbra, oncologista do A.C. Camargo Cancer Center.

De acordo com João Viola, do Instituto Nacional do Câncer (INCA), a inflamação atua em todas as fases da tumorigénese: “iniciação, progressão e metástase”.

Os tipos de cancro mais associados a inflamações crónicas incluem:

  • Fígado (hepatite ou cirrose)

  • Estômago (infeção por Helicobacter pylori)

  • Colo do útero (HPV)

  • Intestino (doença de Crohn e colite ulcerativa)

  • Esófago (refluxo crónico)

  • Pulmão (tabagismo)

Muitas dessas inflamações são silenciosas, manifestando apenas sintomas vagos como fadiga, perda de apetite ou dor persistente.
Os médicos recomendam avaliações regulares e atenção a sinais contínuos ou progressivos.

Para reduzir o risco, os especialistas apontam a adoção de hábitos saudáveis:

  • Praticar exercício físico

  • Controlar o peso

  • Alimentar-se de forma equilibrada

  • Evitar ultraprocessados, álcool e tabaco

  • Manter um sono adequado

  • Fazer exames de rotina

“Mais do que evitar o cancro, trata-se de cuidar do corpo antes que ele peça socorro”, conclui Coimbra.

Foto: Internet

Foto: Reprodução

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