nfraero deixa o aeroporto de Manaus para entrada da empresa francesa Vinci Airports que assumiu as operações em contrato de 30 anos
Manaus (AM) – A Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) deixa a administração do Aeroporto Internacional Eduardo Gomes , de Manaus para a entrada da empresa francesa Vinci Airports, que assumiu as operações nesta terça-feira (11). O contrato com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) com a Vinci Airports terá a duração de 30 anos. Outros seis aeroportos na Região Norte – Porto Velho, Rio Branco, Boa Vista, Cruzeiro do Sul, Tabatinga e Tefé – serão incorporados ao portfólio da Vinci Airports até o fim de fevereiro de 2022.
Plano ambiental para o Aeroporto de Manaus
Terceiro aeroporto em volume de cargas no Brasil, o Aeroporto de Manaus é um polo de desenvolvimento econômico e social da região e, segundo a Vinci, será alvo de um plano de ação ambiental, nos mesmos moldes que a empresa aplicou no Aeroporto de Salvador (BA), que prevê a redução das emissões de carbono – principalmente através da construção de uma usina solar – e aprimoramento da gestão da água e dos resíduos sólidos.
Ainda de acordo com a assessoria, haverá também a implantação de um programa de sumidouros florestais de carbono para sequestrar emissões residuais dos aeroportos enquanto contribui para proteger a Floresta Amazônica e a biodiversidade
Transporte essencial
O CEO da Vinci Concessions e presidente da Vinci Airports, Nicolas Notebaert, declarou que a empresa está orgulhosa de ser a nova operadora do Aeroporto de Manaus e de seis outros aeroportos na região amazônica. ” No Norte do Brasil – em que várias cidades são rodeadas de florestas e rios – o transporte aéreo é essencial para a mobilidade das pessoas e para a logística da cadeia de suprimentos. Nós usaremos toda a nossa expertise nas esferas operacional e ambiental, tendo em vista o desenvolvimento sustentável”, disse.