Empresa conseguiu no TRF-1, a suspenção no fornecimento de oxigênio por 48 horas
Nesta segunda-feira (25) a juíza da 1ª Vara Cível da Justiça Federal do Amazonas Jaiza Maria Pinto Fraxe fez um pedido emocionante à empresa White Martin.
O pedido foi feito após divulgação da decisão de suspensão pelo fornecimento de oxigênio pelo prazo de 48 horas junto ao desembargador Ítalo Fioravanti Sabo Mendes, presidente do TRF-1. A decisão do magistrado derruba a decição da magistrada que obrigava a empresa White Martins a fornecer oxigênio para os hospistais público e privados do estado.
Ítalo suspendeu as medidas por uma período de 48 horas.
Diante da decisão a magistrada escreveu em um despacho:
“Por questões humanitárias e em homenagem ao diálogo em busca da conciliação, o qual vinha sendo mantido diariamente entre a Magistrada e o jurídico da empresa agravante, acredita e confia o juízo federal da 1a. Vara da Seção Judiciária do Amazonas que a empresa White Martins não suspenderá o fornecimento de oxigênio”, diz a juiza em sua manifestação.
Jaiza Fraxe se manifestou em suas redes sociais sobre o assunto e vem desde o início da pandemia lutando para ajudar o estado a manter o fornecimento de oxigênio as unidades de saúde. Ela emitiu várias decisões tendo em vista a necessidade e a falta do mesmo no estado.
Grupos de voluntários que buscam ajudar famílias que necessitam de cilindros de oxigênio para seus familiares, também ficaram indgnidados com a decisão. Mensagens estão sendo enviadas pelas redes sociais para que a população também se maninfeste.
“Havia uma decisão liminar determinando que a empresa White Martins realizasse a recarga de cilindros de oxigênio para que pudessemos atender as pessoas que estão doentes em suas residências.
Porém, hoje essa decisão foi suspensa por 48h pelo Desembargador Ítalo Fioravante Sabo Mendes para que o mesmo pudesse analisar o processo.
Assim sendo, como estamos aguardando o fornecimento da White Martins não conseguimos atender ninguém no momento.
Caso você queira, poste nas redes sociais cobrando um posicionamento do Judiciário. Não podemos aguardar 48h para que possamos retomar as atividades para salvar a vida das pessoas”, declarou um voluntário.