A prisão foi decretada pela Justiça do Amazonas no dia 17 de março, atendendo representação da delegada Patrícia Leão, plantonista da Depca
A estudante Karoline Guimarães Girão, 22, foi presa na manhã deste sábado, 19/03, por suspeita de matar o próprio filho de 2 anos após agredi-lo com um pedaço de madeira. O crime ocorreu no bairro Jorge Teixeira, zona leste da capital. A criança morreu no Hospital Platão Araújo no último dia 12.
A prisão foi decretada pela Justiça do Amazonas no dia 17 de março, atendendo representação da delegada Patrícia Leão, plantonista da Depca.
De acordo com a delegada Patrícia Leão, delegada plantonista da Especializada, a prisão ocorreu no bairro Tarumã, zona oeste da capital. “As diligências iniciaram no momento em que nossas equipes receberam a informação de que a infratora teria se evadido da residência em que a mesma morava, ficando em uma casa no bairro de Tarumã”, ressaltou a plantonista.
Frieza
Durante a coletiva de imprensa realizada neste sábado, a delegada disse que a mulher não demonstrou remorso após a morte da criança.
“Ela prestou o interrogatório totalmente relaxada, de uma frieza que me assustou. Olha que a gente aqui está acostumado a lidar com muitas situações difíceis, mas a frieza me assustou”, contou. “Logo após [as agressões] a criança começou a apresentar febre. Ela disse que deu antitérmico, mas a febre persistia e depois passava. Quando foi na quinta-feira (10), a criança novamente apresentou febre. Mesmo assim foi para a escola, mas voltou ruim e aí ela achou que tinha acontecido algo e deu um relaxante muscular”.
A mulher ainda chegou ficar com medo em levar o filho ao hospital. “Ela chegou a dar o jantar, mas a criança começou a se engasgar e vomitar. E aí foi que ela viu que o caso era sério, mas disse que ficou com medo de levar ele ao hospital por conta dos hematomas. Ela acredita que a criança tenha morrido no trajeto [até o hospital], porque quando chegou lá já estava morta. Tentaram reanimar e nada”, relatou.
Karoline será encaminhada para o Centro de Recebimento e Triagem (CRT), onde ficará à disposição da justiça.