Conexão Amazônica
GERAL

‘Maioria de hospitalizados não é vacinada’, diz Queiroga

Publicidade

Ao receber o 1º lote de vacinas contra a Covid-19 para crianças de 5 a 11 anos, ministro falou sobre a importância da vacinação

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou nesta quinta-feira (13) que a maior parte das pessoas hoje hospitalizadas e em UTIs (Unidades de Terapia Intensiva) devido a complicações da Covid-19 não está vacinada contra a doença. As informações foram repassadas em fala durante recebimento do primeiro lote de vacinas contra a Covid para imunizar crianças de 5 a 11 anos. 

Publicidade

“Sabemos que muitos têm relatado que essa variante [Ômicron] causa formas menos impactantes da Covid, sobretudo para aqueles que são vacinados. Apesar de a ciência não ter nos dado todas as respostas sobre a eficácia das vacinas em relação à Ômicron, aqueles que se internam nos hospitais e UTIs, a maioria são indivíduos não vacinados”, afirmou.

Queiroga frisou que o país tem uma das maiores políticas de vacinação do mundo, fruto do esforço de diversas instituições brasileiras. O ministro ressaltou que se tem visto no Brasil a redução de óbitos por Covid-19  e que isso é resultado da vacinação. “Estamos falando de vacinas infantis, mas é necessário reafirmar a orientação para aqueles que não tomaram a segunda dose e que não tomaram a dose de reforço [terceira dose] de que procurem a sala de vacinação para completar o esquema vacinal”, declarou.

O primeiro lote da vacina Comirnaty, da Pfizer, com 1,2 milhão de doses, chegou ao Brasil às 4h45 desta quinta-feira (13). As vacinas foram incluídas no PNO (Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19) após ampla polêmica. O uso do imunizante foi autorizado pela Anvisa no dia 16 de dezembro, mas antes de anunciar o cronograma o Ministério da Saúde abriu consulta pública audiência pública para discutir a obrigatoriedade da imunização e a necessidade de prescrição médica.

As medidas foram criticadas por especialistas, que afirmaram que a postura gerava insegurança na população. Além disso, argumentaram que a prescrição médica inviabilizaria uma campanha ampla de vacinação. No fim, o ministério anunciou que a vacinação não seria obrigatória e que não é necessário receita médica para imunizar a população infantil.

Publicidade

Leia mais

Governo proíbe adoção de cartão de vacinação pelas empresas

elayne

Anvisa autoriza experimento com sangue de curados do coronavírus

elayne

Prova escrita do concurso do Corpo de Bombeiros será realizada neste sábado

elayne

Este site usa cookies para melhorar sua experiência. Entendemos que você está de acordo com isso, mas você pode cancelar, se desejar. Aceito Leia mais