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POLÍCIA

Mandante de homicídios em Manaus, “Kakati” é preso em barco no Rio Negro

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O criminoso estava passando uma temporada escondido no município de Barreirinha, no Amazonas

Manaus (AM) – Ricardo Teixeira de Araújo, de 34 anos, conhecido como “Kakati”, foi preso durante uma ação policial que ocorreu na tarde desta terça-feira (2), dentro de uma embarcação que veio do município de Barreirinha para a capital amazonense.

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Durante a coletiva na Delegacia Especializada e Homicídios e Sequestros (Dehs), o delegado Ricardo Cunha, titular da especializada, informou que Kakati estava escondido em Barreirinha e que os investigadores tiveram a informação de que ele estava retornando para Manaus.

Diante dessas informações a equipe chegou até o acusado e realizou a prisão dele, que é apontado como líder criminoso que executava pessoas no bairro de Petrópolis, na Zona Sul de Manaus.

Dentre os crimes que Kakati é acusado como mandante e executor, está o homicídio de Elcir Mário Ferreira, de 46 anos. O caso em questão ocorreu no dia 8 de junho de 2021, no beco Tapajós, na rua Rio Amazonas, no bairro Petrópolis.

De acordo com o delegado, na ocasião do crime a vítima foi morta a tiros após o grupo criminoso descobrir que Elcir supostamente fazia denúncias contra eles no local.

“Elcir era um pedreiro que morava no bairro e ele foi apontado pelo grupo criminoso como delator. Dias antes de morte de Elcir, a polícia fez uma operação na área e deu um grande prejuízo ao tráfico de drogas para esse grupo. E surgiu um boato na comunidade de que o Elcir teria denunciado”, explicou Ricardo Cunha.

Além deste crime, “Kakati” também é acusado como autor do homicídio de Jackson de Moura Fernandes, de 27 anos, que foi executado a tiros no dia 24 de dezembro de 2021, o crime aconteceu em uma escadaria situada no beco Planalto, na comunidade São Sebastião, também no bairro Petrópolis.

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Foto: Divulgação

O delegado explicou que com base nas investigações, Jackson foi morto após recusar o convite de Kakati para retornar ao mundo do crime.

“Ele se recusou e por isso, também teve sua morte decretada. No dia 24 de dezembro, véspera de Natal, pessoas ligadas ao Kakati vão à sua casa e pedem que ele se desloque imediatamente à uma escadaria nesse beco, que Kakati estaria esperando por ele. Jackson presumiu que iria morrer e se despediu dos pais e não foi diferente, ele foi alvejado na frente de várias pessoas”, disse o delegado.

Após receber voz de prisão, Kakati foi apresentado na sede da DEHS para prestar esclarecimentos sobre os crimes em que é acusado. Depois dos depoimentos ele foi encaminhado para a sede do Instituto Médico Legal (IML) onde passou por exame de corpo de delito.

Posteriormente o preso retornou para a unidade policial onde continua preso à disposição da Justiça. As investigações sobre a participação de mais pessoas envolvidas nos homicídios continuam.

Foto: Reprodução

Fonte: em tempo

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