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POLÍCIA

Morte de dono do Fast Temaki foi motivada por ganância de sócio, diz polícia

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Rafael ‘Farofa’ montou um negócio com Julian, que segundo a família, não era conhecido pelos familiares e nem pelos amigos da vítima

Julian Larry Barbosa Soares, 34, foi preso na tarde desta sexta-feira (8), por envolvimento na morte do empresário Rafael Moura Cunha, 40, o ‘Farofa’. Segundo a polícia, o suspeito é o mandante do crime. A prisão aconteceu no Blend Café Lounge, no bairro Parque Dez, zona Centro-Sul de Manaus.

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Conforme a equipe da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), o mandante do crime é frio, calculista e se negou a contribuir com as investigações, mesmo que as provas indicassem a participação dele. A motivação do crime envolve uma dívida e ganância. A investigação, que durou quatro meses, resultou na prisão de duas pessoas.

Rafael montou um negócio com Julian, que segundo a família, não era conhecido pelos familiares e nem pelos amigos da vítima. A sociedade estava avaliada em R$ 400 mil, o Blend Café Lounge. O sócio entrou com R$ 100 mil e ainda não teria pago o restante do valor.

“Sabemos que o Rafael era uma pessoa que cobrava muito incisivamente esses valores, então esse foi um dos fatores que levou o Julian a planejar sua morte”, explicou o delegado Eduardo Cunha.

Conforme a polícia, o total da dívida que o suspeito devia para a vítima era de R$ 300 mil. Após a morte, Julian ficou com o empreendimento e estava pagando os matadores com o valor do negócio da vítima.

“Ele contratou uma pessoa que se chama Alinelson, ex-presidiário, que fazia uso de tornozeleira eletrônica na época, motivo pelo qual ele terceirizou os serviços de Adriano Fogaça, então nós temos três personagens nesse crime”, destacou o delegado.

Os criminosos receberam inicialmente R$ 6 mil para cometer o crime, os valores estavam sendo pagos semanalmente e eram feitos pelo próprio Julian, que ia até uma casa lotérica. Até o momento, foram repassados aos suspeitos R$ 14 mil.

Alinelson foi preso no dia 25 de março. A informação não foi divulgada para não atrapalhar as investigações da Especializada. O sócio da vítima vai responder pelo crime de homicídio qualificado.

*TH

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