A vítima foi morta a tiros em novembro de 2022, a caminho do trabalho, em Manaus. A suposta mandante e o atirador foram presos.
A Polícia Civil do Amazonas (PC-AM) afirmou, nesta quinta-feira (30), que a mulher do motorista de ônibus Luís Pinheiro Alves planejou a morte da vítima, para ficar com o seguro de vida. Ele foi morto a tiros em 2022, em Manaus, a caminho do trabalho. A suposta mandante e o atirador foram presos.
Apontada como mentora do crime, Dinorah Belém Pinto Alves, 59, foi presa na quarta-feira (29), quando se apresentou à polícia.
Conforme a delegada Deborah Barreiros, adjunta da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), a mulher pagou R$ 1,5 mil para Lucas Lima da Fonseca, de 25 anos, executar o Luís Pinheiro Alves. Ela e a vítima foram casados por 28 anos.

Lucas Lima da Fonseca foi preso por atirar e matar motorista de ônibus em Manaus — Foto: Carolina Diniz/Rede Amazônica
De acordo com as investigações, a motivação do crime seria, supostamente, financeira. A Polícia Civil apurou que Luís Pinheiro Alves tinha seguro de vida, estava prestes a se aposentar, e iria receber uma quantia de dinheiro significativa da empresa em que trabalhava como motorista de ônibus.
A delegada não especificou quanto a vítima tinha a receber no total.
Segundo a delegada, no dia do assassinato, o atirador chegou de motocicleta no local do crime, aguardou o motorista sair de casa para ir trabalhar, perseguiu a vítima e alvejou o homem com disparos de arma de fogo.
O crime ocorreu na madrugada do dia 7 de novembro de 2022, no conjunto Ouro Verde, bairro Coroado, Zona Leste de Manaus. Luís Pinheiro Alves, que tinha 62 anos, morreu na hora.
— Foto: Carolina Diniz/Rede Amazônica
Por g1AM