Espaço é aberto para visitação pública e gratuita. Os museus do espaço abrem de terça-feira a sábado.
O Palacete Provincial do Amazonas, no Centro de Manaus, conta com mais de 400 mil itens de arte. Um dos principais pontos turísticos do Amazonas, o espaço cultural conta com três museus. O espaço é aberto para visitação pública e gratuita.
No local, são encontrados acervos e as coleções de artes. O tempo de permanência em cada etapa é de dez minutos.
O Palacete Provincial, que já foi por mais de 100 anos o quartel da Polícia Militar do Amazonas, hoje abriga o Museu da Imagem e do Som, Museu de Numismática do Amazonas, Museu Tiradentes e Pinacoteca do Estado.
A Pinacoteca tem quadros, fotos e gravuras de artistas locais, nacionais e internacionais. O Museu de Numismática conta com um acervo de mais de 35 mil peças e moedas antigas. Já o da Imagem e do Som tem DVDs e CDs para exibição gratuita no local.
Segundo o guia turístico Vinicius Nascimento, de 23 anos, um dos espaços mais visitados do Palacete é o Museu Tiradentes, que homenageia o Corpo de Bombeiros e a Polícia Militar do Amazonas, com exposições de mobílias, armas e fardas.
“Até hoje a gente tenta permanecer com a mobília original da época. Isso interessa muito os visitantes. Além disso, os visitantes gostam muito de perguntar sobre a história da nossa Polícia Militar. Além da mobília, nós temos um acervo de armas que foram usadas pela corporação e a representação de uma cela que faz parte das celas que ficam no subsolo do Palacete”, explicou.
Museu da Imagem e do Som
O Museu da Imagem e do Som também atrai a atenção de quem passa pelo piso inferior do Palacete. O espaço resgata, preserva e divulga a produção regional da cultura amazônica, materializada pela imagem, pelo som, cinema, fotografia, música, televisão, rádio e revistas.
O museu é organizado em acervos museológicos, iconográficos, bibliográficos, arquivísticos, audiovisuais e multimídia.
A turista Yasmin Bittencourt, de 22 anos, viajou do Estado da Paraíba, e decidiu conhecer o Museu da Imagem e do Som. Ela contou que a irmã de 8 anos ficou impressionada com o piano e com os CDs.
“O espaço é muito bonito e interessante. Eu nunca tinha ido em um espaço que fosse assim, de imagem e som. Minha irmã mais nova achou interessante porque ela nunca viu um CD, ela tá encantada”, contou.
Já a manauara Marcela Alves, de 22 anos, se encantou com o acervo das moedas expostas no Museu de Numismática Bernardo Ramos, que tem mais de 35 mil peças, como medalhas, cédulas, condecorações, selos, cartões-postais, fichas telefônicas, quadros, máquinas registradoras, máquinas de somar, fotografias, documentos e uma biblioteca especializada.
“As salas onde ficam as moedas colecionáveis do mundo inteiro, da Grécia, do Antigo Império Romano, porque elas te dão um vasto conhecimento de como as moedas foram evoluindo com o passar dos anos. É importante você saber um pouco mais das coisas que ocorreram no passado até chegar no presente. Eu recomendo as pessoas que nunca vieram a virem, que não vão se arrepender”, disse.
Pinacoteca do Amazonas
No andar inferior está a Pinacoteca do Estado do Amazonas, que, em 2018, ganhou nova organização em sequência cronológica e com a curadoria do artista plástico Óscar Ramos.
Segundo o guia Júnior Oliveira, de 24 anos, o local é muito frequentado por turistas. “Esse lugar é especial para as pessoas que gostam de artes e gostam de conhecer coisas novas. Se você quiser uma visita mais detalhada, todos os espaços contam com monitores, então, você não fica sozinho”, ressaltou.
O guia fez um convite ao público amazonense para conhecer a Pinacoteca do Amazonas, que expõe importantes figuras da arte visual amazônica, além de nomes contemporâneos do segmento.
Os museus abrem de terça-feira a sábado, das 9h às 17h, com entrada gratuita. “Só precisa trazer um documento com foto”, disse.
Palacete
O Palacete Provincial fica na Praça Heliodoro Balbi (Praça da Polícia), no Centro de Manaus. O espaço cultural é considerado um dos mais importantes prédios históricos de Manaus.
As características arquitetônicas são inspiradas nos estilos que predominaram na Europa na segunda metade do século 19.
— Foto: Secom
Por g1 AM