Ministério da Saúde afirma que não existem evidências robustas da eficiência de nenhum remédio contra a Covid-19. A pasta editou um documento que reúne as evidências científicas de todo o mundo relacionadas à doença do novo coronavírus.
A publicação contou com a parceria e hospitais de referência no tratamento da doença no Brasil e apoio da Associação de Medicina Intensiva Brasileira.
Na publicação, o Ministério alerta que, até o momento, não existem evidências que possibilitem a indicação de um remédio específico para a Covid-19. Mas, o documento orienta caso o médico decida aplicar remédios antimaláricos, como a Cloroquina, para os casos graves.
O ministro da Saúde, Luis Henrique Mandetta, destaca que é preciso de mais tempo e estudo antes de recomendar o uso para todos os pacientes.
A equipe técnica do ministério alerta que a cloroquina pode levar a uma arritmia fatal, por isso, só deve ser usada somente em ambiente hospitalar.
No documento, o Ministério cita estudos com a cloroquina que tiveram resultados divergentes e alerta que os resultados publicados até o momento devem ser interpretados com cautela.
A pasta informou que segue monitorando os estudos sobre os remédios contra a Covid-19 podendo, em qualquer momento, modificar a atual orientação do uso desses fármacos.