Em meio à pandemia da Covid-19, a rede de maternidades do Estado do Amazonas ampliou. São 67 novos leitos, dos quais 33 de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) abertos em tempo recorde, entre o segundo semestre de 2020 e início de 2021. Equipamentos novos e mais modernos, reforma e ampliação de espaços e aumento de recursos humanos completam a revitalização do setor materno infantil da rede estadual composto por sete maternidades em Manaus.
Os maiores impactos da mudança foram nas três grandes maternidades da capital – Ana Braga, Balbina Mestrinho e Instituto da Mulher Dona Lindu (IMDL) – que tiveram suas estruturas e serviços ampliadas.
Na maternidade Ana Braga, que ficou como referência para internação de gestantes com a Covid-19, além de 26 novos leitos – 20 clínicos obstétricos e 06 de UTI materna – foi implantada uma nova recepção, separando o fluxo das pacientes covid das não-covid.
Em tempo recorde, foi construído na Ana Braga um novo Centro Obstétrico, exclusivo para grávidas com a covid-19, dotado de sala de parto normal, de parto cesariano e sala de Recuperação Pós Anestésica (SRPA). A UTI materna saltou de 04 para 10 leitos, ganhou equipamentos novos e teve a equipe de intensivistas (médico, enfermeiro e técnicos de enfermagem) reforçada.
A maternidade foi revitalizada, recebeu nova ambiência e ganhou equipamentos novos e mais modernos – raio-X digital, ultrassonografia com doppler e aparelho de eletroencefalograma. O mesmo kit foi entregue à maternidade Balbina Mestrinho e ao IMDL, que são as maternidades maiores e de referência para parto de alto risco.
Todas as outras quatro maternidades foram contempladas com ultrassonografia com doppler e foi contratado serviço inédito de hemodiálise para atender a rede de maternidades.
No IMDL, a UTI materna, há oito anos sem funcionar, foi reativada, com 10 leitos, ganhou equipe de intensivistas e equipamentos novos e modernos, incluindo uma mesa cirúrgicas nova para pacientes obesas de até 200 quilos. O mesmo equipamento foi adquirido para as maternidades Ana Braga e Balbina Mestrinho.
A Maternidade Balbina Mestrinho, a mais antiga e tradicional do estado, ganhou nova ambiência e teve sua equipe assistencial reforçada com a revitalização do seu complexo de neonatologia, contratação de pelo menos 50 novos técnicos de enfermagem e ampliação dos contratos das empresas de médico e de enfermagem que prestam serviços na unidade.
A UTI Materna saltou de 04 para 07 leitos, mas a maior mudança está na neonatologia onde a UTI Neonatal (UTIN) está ampliando de 10 para 24 leitos; a Unidade de Cuidados Intermediários Convencionais (UCINCo) ampliou de 18 para 24 leitos e a Unidade de Cuidados Intermediários Canguru (UCINCo), de 10 leitos, ganhou um novo espaço, com equipamentos, mobiliários e camas novas.
Camas automáticas – Uma mudança significativa nas UTIs das três maternidades (Ana Braga, Balbina e Lindu) foi a troca das camas, que até então eram manuais para camas modernas com dispositivo automático para movimentação. Foram adquiridas 27 novas camas automáticas para as UTIS Maternas e 30 camas PPP (Parto, Pre Parto e Pós Parto) automatizadas para partos nas 07 maternidades.
Melhorias para toda a rede materno infantil – Todas as demais maternidades da rede estadual também foram contempladas com as medidas de revitalização da rede materno infantil do estado. A Maternidade Azilda Marreiro ganhou uma Usina de Oxigênio, a maternidade Nazira Daou ganhou equipamentos modernos e adequados. Todas ganharam aparelhos de Raio-X móveis e Ultrassom com Doppler.
Recursos Humanos – Com a ampliação de leitos também foi ampliado o quadro de Recursos Humanos nas maternidades. Cerca de 500 novos profissionais foram contratados. Parte deles enfermeiros e médicos intensivistas para as UTIs, embora a maioria, 333 são técnicos de enfermagem.
GANHOS DAS MATERNIDADES
- UTI Materna saiu de 08 leitos para 27 leitos;
-UTI Neonatal saiu de 55 leitos para 69 leitos;
- UCINCo saiu de 61 leitos para 67 leitos;
-UCINCa saiu de 49 leitos para 51 leitos;
-26 novos leitos clínicos e obstétricos na Maternidade Ana Braga;
-Número de Salas Cirúrgicas saiu de 17 para 18;
-27 novas camas automáticas para as UTIs Maternas;
-498 profissionais de saúde contratados;
-30 camas PPP automatizadas para partos nas 07 maternidades;
-07 Raio X digitais, aparelho móvel para as 07 maternidades;
-07 Ultrassons com Doppler para as 07 maternidades;
-Foram adquiridos 03 Eletroencefalogramas (01 para Ana Braga, 01 para Balbina e 01 para Lindu);
- Adquiridas 03 mesas cirúrgicas para obesos (01 para Ana Braga, 01 para Balbina e 01 para Lindu);
- 01 Usina de Oxigênio na Maternidade Azilda Marreiro.
Fotos: Divulgação/SES-AM