Peixe de qualidade com acompanhamento técnico e logística do Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Produção Rural (Sepror) foi comercializado, neste sábado (07/03), durante a nona edição do programa “Peixe no Prato”. Foram vendidas 1,6 toneladas de pescado a preços acessíveis, dentro das ações do programa Muda Manaus, no Monte das Oliveiras, zona norte da capital.
A nona edição do ‘Peixe no Prato’ alcançou cerca de 3 mil famílias e movimentou R$ 13.500, durante quatro horas de vendas.
O governador do Estado do Amazonas, Wilson Lima, visitou o espaço e aproveitou para acompanhar o trabalho realizado pela Sepror e supervisionar a qualidade do peixe oferecido à população.
Ele destacou que o programa atende toda a população e principalmente aquelas famílias que estão em situação de vulnerabilidade social. “Isso garante a elas uma segurança alimentar e também apoio total ao pescador e piscicultor, quando ajudamos com nossos caminhões, gelo, motorista e com toda nossa equipe técnica da Sepror, gerando emprego e renda”, destacou Wilson Lima.
Entre os peixes comercializados, com valor que variavam de 5 a 25 reais, estavam o tambaqui curumim, tambaqui roelo e pirarucu manejado, oriundos de pescadores que fizeram a despescagem na sexta-feira (06/03), para levar às mesas dos amazonenses um alimento fresco.
O pedreiro Francisco Vagner conta que ouviu por meio de vizinhos que haveria ação do ‘Peixe no Prato’ no programa Muda Manaus e, por este motivo, se programou para garantir o pescado da semana. “Moro nas proximidades, chegar aqui e encontrar um peixe barato com qualidade para alimentar minha família me deixa feliz. Espero que novas ações possam acontecer por aqui em breve”, disse Francisco.
O programa executado pela Secretaria Executiva de Pesca e Aquicultura (Sepa/Sepror), contou com a participação também da Agência de Desenvolvimento Sustentável do Amazonas (ADS), com uma edição da feira de produtos regionais.
Na feira da ADS, os clientes tiveram a oportunidade de comprar frutas, verduras e hortaliças a preços populares, como maracujá, mamão, banana, abacaxi e sacolas de cheiro verde, maxixe, pimentão, entre outros produtos também com qualidade, direto dos agricultores. Ao todo, oito agricultores trabalharam na feira, vendendo cerca de R$ 7.100 de produtos, movimentando a economia regional e alimentando famílias.
Para a dona de casa, Joana Oliveira, que comprou sacolas de frutas e verduras para alimentar os filhos, a oportunidade de comprar alimentos com boa precedência é muito importante para ela. “Aqui próximo onde moro não temos frutas e verduras, então soube que teria este espaço, o que me ajudou bastante, não somente na economia, mas também por achar uma feira perto de casa”, declarou Joana.
Boas Práticas – O secretário executivo da Pesca e Aquicultura (Sepa/Sepror), Leocy Cutrim, ressaltou que todo pescado deve ter boas práticas de manejo, tanto na época do cultivo, bem como na despesca. “Temos um peixe que foi pescado ontem a tarde, temos um aspecto saudável, então isso conserva muitas propriedades do pescado. Existe todo um cuidado para que o peixe possa chegar com qualidade na mesa dos amazonenses”, destacou Cutrim.
Outro aspecto destacado por Leocy é quanto a qualidade dos peixes que vem da piscicultura, ou seja, da criação de peixe de cativeiro. Segundo ele, com o manejo feito de forma correta, os peixes não são mais como antigamente que tinham gosto de barro, pois hoje passam por todo um processo de cuidado desde a ração até a qualidade da água.
Fotos: Diego Peres/ Secom