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SAÚDE

Novembro Azul: CDL Laboratório lança campanha para reforçar o cuidado com a saúde do homem

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A expectativa de vida dos homens é menor do que a das mulheres. Os motivos são variados, mas os homens são mais resistentes em cuidar da própria saúde. As estimativas apontam que 50 a 70% só procuram um médico quando a doença já se instalou, levando a um alto índice de doenças que poderiam ser prevenidas, e contribuindo para que os homens tenham uma expectativa de vida menor que a das mulheres. Mas existem dados positivos, permitindo certa dose de otimismo com a saúde masculina. Eles estão se cuidando mais – os mais velhos por cobrança e surgimento de doenças, os mais novos por mudanças culturais.

Muito além do câncer de próstata: as 5 doenças que mais matam os homens

Não se trata apenas de reduzir os índices de mortalidade, embora isso seja muito importante. A questão vai além, e envolve a possibilidade de viver com saúde, disposição, independência e energia ao longo dos anos, evitando uma terceira idade pautada pela dor e sofrimento.

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As estatísticas mostram que os homens morrem mais cedo que as mulheres. De acordo com o relatório Dados da Morbimortalidade Masculina no Brasil (1), divulgado pelo Ministério da Saúde, eles são vítimas de 68% das mortes entre pessoas entre 20 e 59 anos. Entre os 20 e 30 anos, a situação é ainda pior — eles representam 80% dos casos.

1.Doenças do sistema circulatório

Problemas no sistema circulatório são a segunda principal causa de morte entre homens, de acordo com as estatísticas apresentadas pelo Ministério da Saúde (1). Embora os dados sejam referentes ao ano de 2014, esse é um padrão que tem se repetido em todos os anos recentes.

Esses problemas no sistema circulatório têm como resultado os duas causas de morte extremamente importantes, que são o infarto e o acidente vascular cerebral (AVC), conhecido popularmente como derrame.

Portanto, ao prevenir ou tratar problemas como a cardiopatia isquêmica (bloqueio das artérias que levam sangue ao coração) e a hipertensão arterial, a pessoa reduz seus riscos de sofrer um infarto ou AVC, engrossando essa lamentável estatística.

2.Câncer

A segunda doença que mais mata os homens é o câncer. Embora os tumores na próstata sejam alvo de campanhas anuais de conscientização, segundo o Ministério da Saúde (1), os órgãos que mais sofrem com esse problema, levando à morte, são os que pertencem ao sistema respiratório, como brônquios e pulmões.

O mais assustador é que, segundo esse relatório (1), 77% dos óbitos por câncer registrados em 2014 ocorreram entre homens na faixa etária de 50 a 59 anos. Portanto, trata-se de um grupo relativamente jovem.

Vale a pena chamar a atenção para o fato de que, apesar de ser o mais frequente, o câncer de próstata não é o que mais mata os homens. Em primeiro lugar vem o câncer de pulmão, que tem um alto índice de letalidade — 82%, de acordo com o Instituto Oncoguia (3).

O mais triste é saber que o tabagismo é o principal fator de risco para o desenvolvimento dessa doença, gerando 64% dos casos diagnosticados (3). Se as pessoas simplesmente parassem de fumar, esse número seria bastante reduzido.

3.Enfermidades do aparelho digestivo

Entre as doenças que mais matam os homens, temos ainda as enfermidades do aparelho digestivo. Segundo o relatório do Ministério da Saúde (1), essas mortes ocorrem principalmente devido aos problemas no fígado causadas pelo consumo de álcool.

Nesse grupo de doenças, os homens realmente têm estatísticas discrepantes em relação às mulheres. Eles representam 88% dos óbitos causados por cirrose, hepatite alcoólica e esteatose hepática. Quase a metade dessas mortes (44%) acontecem até os 59 anos.

Embora esse tópico fale a respeito do aparelho digestivo, não podemos deixar de destacar que essa informação está relacionada também ao surgimento do câncer. Afinal, a mesma bebida alcoólica que provoca cirrose, esteatose hepática e hepatite causa também câncer de cabeça e pescoço, no esôfago, fígado e colorretal.

Portanto, quando se fala em termos de aumento dos riscos de mortalidade entre os homens, o álcool com certeza é um dos principais fatores que levam à doença. Se não afeta o aparelho digestivo, aumenta as chances de desenvolver tumores em outras áreas do corpo.

4.Doenças respiratórias

Doenças pulmonares e no aparelho respiratório também causam muitas mortes entre a população masculina. Entre elas, podemos destacar as infecções de vias aéreas, bem como a obstrução dos pulmões, que acontece de maneira crônica.

Embora a exposição a elementos como poeira, poluentes do ar e vapores químicos também contribua para o aparecimento de doença pulmonar obstrutiva crônica, o principal fator que leva ao surgimento desse problema é o cigarro.

Além dos prejuízos causados pela própria doença, os portadores de doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) se tornam mais susceptíveis a agravamento de infecções simples, como a gripe comum. Por isso, a melhor alternativa para evitar essas complicações é parar de fumar. Os médicos recomendam ainda vacinas anuais contra agentes que afetam o sistema respiratório.

5.Doenças infecciosas

Finalmente, infecções também estão entre as doenças que mais matam os homens. Quando falamos das doenças anteriores, você certamente percebeu que todas elas podem ser evitadas eliminando fatores que causam essas enfermidades e mantendo um estilo de vida saudável.

Porém, agora você talvez esteja pensando: “não há como evitar as doenças infecciosas. Elas podem atingir qualquer pessoa”. Em alguns casos, isso realmente é

verdade, pois no dia a dia estamos expostos ao contato com pessoas que transmitem vírus e bactérias.

No entanto, vale a pena destacar um ponto. Quando temos um estilo de vida saudável, nosso sistema imunológico é fortalecido. Com isso, o organismo consegue se defender de agentes invasores de forma muito mais rápida e efetiva, evitando complicações que essas doenças podem trazer.

Um exemplo desse princípio foi o desfecho de muitos casos de coronavírus no ano de 2020. Na população em geral, embora a transmissibilidade fosse alta, as complicações foram relativamente raras em pessoas saudáveis. Isso não aconteceu com os pacientes que já possuíam outros quadros delicados, como diabetes, obesidade, problemas respiratórios, hipertensão arterial etc, com expressivo aumento da letalidade nesses grupos.

Um estilo de vida saudável garante não só uma vida mais longa. Ele também é o passaporte para uma longevidade ativa e independente.

O CDL possui 9 unidades em pontos de fácil acesso. Conheça mais em: www.cdl.med.br

. — Foto: CDL

Por CDL LABORATÓRIO

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