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Novos casos de febre amarela reacendem o alerta para a vacinação 

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O Ministério da Saúde emitiu um alerta após o registro de dois novos casos de febre amarela na divisa entre São Paulo e Minas Gerais. Nos últimos seis meses, o Brasil registrou quatro casos de febre amarela: um em Roraima, outro no Amazonas e dois em São Paulo. Três desses pacientes vieram a óbito, evidenciando a gravidade da doença, que pode ser evitada pela vacinação.  

Com a aproximação das férias, especialistas destacam a necessidade de imunização contra a doença. Segundo a médica infectologista e consultora de Imunização do Sabin Diagnóstico e Saúde, Ana Rosa dos Santos, a vacina deve ser administrada com pelo menos dez dias de antecedência da viagem para que o organismo esteja protegido. 

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“A febre amarela é uma doença viral transmitida por mosquitos infectados e pode ser severa. A vacinação é a medida preventiva mais eficaz, oferecendo proteção individual e contribuindo para a imunidade coletiva, o que ajuda a reduzir a disseminação do vírus”, explica a infectologista. 

“Viajar para áreas endêmicas sem a vacina contra a febre amarela é extremamente arriscado. A exposição a mosquitos infectados pode resultar em infecção e potencialmente em surtos ao retornar para áreas não endêmicas. Importante também o uso de repelentes”, alerta. 

Alguns destinos exigem a vacinação 

Para aqueles que pretendem viajar para regiões tropicais, tanto no Brasil quanto em destinos da América do Sul e partes da África, a vacina contra a febre amarela é essencial. Além de proteger a saúde, é frequentemente um requisito obrigatório para a entrada em diversos países. Em geral, os casos e óbitos de febre amarela ocorrem em viajantes não vacinados. 

O risco de contrair febre amarela aumenta em áreas de mata e zonas rurais, que são destinos populares para turistas interessados em acampamentos, trilhas e outras atividades ao ar livre. As áreas de risco incluem quase todo o Brasil, abrangendo as regiões Norte e Centro-Oeste, especialmente Goiás, Distrito Federal, Tocantins, Rondônia, Pará, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, além dos estados do Maranhão e Piauí, no Nordeste. No Sudeste, Minas Gerais merece atenção especial. Viajantes que planejam descansar em áreas ribeirinhas também devem se vacinar. 

Entre os imunizantes recomendados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para proteção nas viagens estão também as vacinas contra gripe; Hepatites A e B; rotavírus, pentavalente, Tétano, Difteria, Tríplice Viral, gripe, entre outras. “Cada imunizante possui seu próprio esquema vacinal. Veja seu Cartão de Vacinas para atualização ou se precisa receber alguma destas vacinas recomendadas”.

Foto: Freepik 

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