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‘Núcleo duro’ de Bolsonaro em 2022 terá ministro, filhos e líder do PL

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Flávio e Carlos Bolsonaro e Ciro Nogueira devem liderar campanha; Valdemar Costa Neto ficará responsável pelos palanques estaduais

Na tentativa de se reeleger em outubro deste ano, o presidente Jair Bolsonaro (PL) deve contar em sua equipe de pré-campanha com dois filhos – o senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ) e o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) –, ao menos um ministro – Ciro Nogueira, da Casa Civil – e o presidente do PL, Valdemar Costa Neto.

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De acordo com interlocutores do Planalto, o senador Flávio Bolsonaro vai comandar a campanha na posição de coordenador-geral.

O ministro Ciro Nogueira tem a incumbência de projetar os programas do Executivo e seus ganhos para a população durante a campanha presidencial.

Caberá a Ciro mostrar os trunfos de Bolsonaro – por exemplo, o auxílio emergencial, benefício dado a brasileiros em situação mais vulnerável durante a pandemia de Covid-19, e o Auxílio Brasil, programa de transferência de renda que substituiu o Bolsa Família.

A função do vereador Carlos Bolsonaro será a mesma que ele teve na eleição de 2018: cuidar da parte de comunicação digital.

No entanto, interlocutores querem profissionalizar a futura campanha de Bolsonaro, com a contratação de um marqueteiro. Não há, ainda, definição nessa área, que conta com um arsenal pesado, uma vez que o chefe do Executivo tem mais de 40 milhões de seguidores nas redes sociais.

Apoio nos estados

A busca pela reeleição levou Bolsonaro a se filiar ao PL, em 30 de novembro de 2021. O presidente da legenda, Valdemar Costa Neto, terá como atribuições na pré-campanha a coordenação dos palanques estaduais.

Durante o “noivado” de Bolsonaro com o PL, as ligações da sigla com partidos que abrigam rivais do presidente criaram um mal-estar político. Para ter o presidente filiado, a legenda deu carta branca ao chefe do Executivo para decidir quais alianças o PL deve estabelecer neste ano. Com isso, a sigla não apoiará candidatos que sejam adversários de Bolsonaro em qualquer estado.

Em São Paulo, o diretório respaldava a provável candidatura do vice-governador Rodrigo Garcia (PSDB). O chefe do Executivo não aceitava essa situação, uma vez que o PL daria palco a um dos principais rivais políticos dele, o governador João Doria (PSDB), candidato tucano ao Palácio do Planalto.

O mesmo ocorre em outros estados do Nordeste. O PL é base de apoio dos atuais governadores da Bahia e do Piauí, Rui Costa e Wellington Dias, respectivamente, ambos petistas. O cenário ainda esbarra na possibilidade de apoio do PL a candidatos ligados ao PT, que tem como pré-candidato à Presidência Luiz Inácio Lula da Silva, outro rival de Bolsonaro.

O PL se reuniu neste sábado (29), às 10h, para uma convenção administrativa em Brasília. Na agenda encontro, pautas internas do partido. Parlamentares retornam a Brasília e levarão as discussões estaduais sobre alianças com o objetivo de chegar a um consenso.

A campanha de Bolsonaro deve ser oficializada nas próximas semanas, segundo interlocutores de Flávio. Por enquanto, a tentativa de reeleição do mandatário tem o apoio do PP. Outros partidos têm demonstrado que podem estar na aliança: Republicanos, PTB e PSC.

A equipe de pré-campanha também articula apoio com PROS e Avante. Na tentativa de ampliar a base, os integrantes conversam ainda com o partido União Brasil, fusão de PSL e DEM.

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