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O histórico de “Isac Doido”, que fez família refém em Manaus

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Isaac tem um longo histórico de crimes e a já matou dois homens no presídio Raimundo Vidal Pessoa a facadas

Manaus (AM) – Com um histórico de problemas psiquiátricos e tratamento realizado no Centro Psiquiátrico Eduardo Ribeiro, Isaac de Souza Martins, 37, conhecido como “Isaac doidão”,  já matou dois homens no presídio Raimundo Vidal Pessoa, em 8 de setembro de 2005, quando cumpria prisão preventiva.

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Ele e mais dois homens, identificados como Cristiano Pinho de Almeida e Francisco Candido de Souza, executaram Hellesson Guimaraes de Lima com 73 facadas e Robson Farias de Vasconcelos também foi morto com 99 estocadas.

O crime foi motivado por um acerto de contas na cadeia. O homem também é detento do Complexo Penitenciário Anísio Jobim, em regime semiaberto.

O processo nº0062847-82.2002.804.0001, que tramita na 2º Vara do Tribunal do Júri, confirma as informações. Para “engrossar o caldo” contra Isaac Doido, o homem também é suspeito de ter matado uma mulher com um filho no colo e suspeito de mais um feminicídio, contra uma ex -companheira.

Alcóolatra, violento e usuário de drogas

Porém, a ficha corrida de Isaac não termina por aí. Rosana de Almeida Fonseca, 40, a mulher que estava sendo mantida refém por “Isac Doido”, junto com os dois filhos, tem duas medidas protetivas solicitadas contra o ex-marido.

Depoimentos prestados por ela na Delegacia Especializada de Crimes Contra a Mulher (DECCM) mostram que em 2018, ela foi vítima de agressões verbais, físicas e psicológicas e o fato se repetiu em 2020, quando Rosana estava na casa de Isaac para retirar suas coisas, acompanhada da polícia e encontrou resistência do homem para abrir a porta. Na ocasião, Isaac disse aos policiais que “isso não vai ficar assim, quero ver quem vai me obrigar a abrir a porta”, afirmou.

Ano passado, a mulher também levou um murro e chutes na costela de Isaac, que estava embriagado e acusou de traição. Ouvida pela polícia mais uma vez, Rosana afirmou que chegou a desmaiar com a agressão. Foram 16 anos de uma convivência infernal ao lado de Isaac e em todos os depoimentos prestados à DECCM, foi relatado seu caráter agressivo, o consumo de entorpecentes e a companhia constante de pessoas que também utilizavam tornozeleiras eletrônicas. 

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