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Oito garimpeiros são presos durante operação contra garimpo ilegal no Sul do Amazonas

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Durante o último dia de operação, agentes da Força Nacional destruiu o maior garimpo ilegal encontrado no sul do Amazonas.

Oito garimpeiros foram presos durante a operação contra garimpo ilegal na Floresta Nacional de Urupadi, no Sul do Amazonas. Na quarta-feira (5), último dia de operação, fiscais do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBIO) e Agentes da Força Nacional destruíram o maior garimpo ilegal encontrado na região.

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De acordo com o ICMBIO, os oito garimpeiros presos se apresentaram como gerentes dos garimpos. Cerca de 14 garimpos ilegais foram encontrados dentro da unidade de conservação.

“Durante entrevista com os garimpeiros, os grandes nomes são da região do Pará, em Itaituba, onde estão os comandantes que gerenciam toda parte do minério que é extraído, toda parte financeira e os que financiam também a logística dentro do garimpo”, revelou o coordenador da operação do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, Sidney Rodrigues.

O Coordenador apontou que agentes e fiscais ainda apreenderam maquinários, equipamentos usados para extração ilegal de ouro, armas e veículos utilizados no garimpo.

“Foi encontrado muito material, escavadeira hidráulica, motores geradores e acampamentos com internet de última geração. O material não deu para ser retirado pela equipe e agimos de acordo com a legislação ambiental e foi feito a inutilização dos materiais no interior do garimpo”, apontou o coordenador da operação.

De acordo com as investigações, o garimpo ilegal devastou uma área de aproximadamente 100km². Ao todo, 68 garimpeiros foram multados em R$13,6 milhões.

O ICMBIO revelou que mesmo com o fim da operação, a fiscalização na Floresta Nacional de Urupadi deve continuar durante todo ano.

“A operação vai ocorrer durante todo ano aqui nessa unidade para combater a ilegalidade, tanto como crime de desmatamento, quanto a prática ilícita de crime ambiental e também a extração ilegal de minério”, afirmou Rodrigues.

— Foto: Rede Amazônica

Por Fábio Diniz, Rede Amazônica

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