Crianças foram selecionadas obedecendo critérios de Regulação da Secretaria de Estado de Saúde
O programa Opera+ do Governo do Amazonas iniciou, nesta segunda-feira (18/10), a intensificação de cirurgias pediátricas no Hospital Infantil Dr. Fajardo. Somente nesta segunda-feira foram realizadas 17 cirurgias, além dos procedimentos de rotina.
A meta é operar, até sexta-feira (22), cerca de 100 crianças, segundo a previsão do hospital.
As cirurgias ofertadas são para os procedimentos de herniorrafias inguinais e umbilicais, fimoses e lises de aderência prepucial, hidrocelectomias, varicocelectomias, frenotomias linguais, lise de sinéquia vulvar, e exéreses cutâneas (apêndice pré-auricular, dedos extranumerários não articulados, etc.).
O gerente de enfermagem do hospital, Isac Silva, informou que a intensificação vai reduzir uma demanda reprimida que se formou a partir da pandemia de Covid-19.
“Para nós, do Hospital Infantil Dr. Fajardo, é muito gratificante ter essa movimentação acontecendo. A gente, como instituição hospitalar, precisa atender a população. Um hospital cheio de crianças, um hospital ofertando serviços que ele deve oferecer para a sociedade traz uma satisfação muito grande para todos nós”, explicou.
Beneficiados – O filho da jornalista Veleide Silva, 50 – Oder Júnior, de 13 anos, realizou a cirurgia de fimose do qual estava há alguns meses esperando para realizar. Ela agradeceu a oportunidade.
“Foi muito bom porque estávamos há dois meses esperando na fila do Sisreg e de repente apareceu a oportunidade. Eu corri e somos um dos primeiros que estamos sendo beneficiados e eu gostei muito. Que venha mais mutirões”, contou Veleide que deu “nota mil” ao atendimento recebido pela equipe de médicos e técnicos do hospital.
A mãe de Yuri Alexandre, de 7 anos, que também estava no aguardo de cirurgia de fimose, a operadora de caixa Alessandra Abreu, 27, contou que, desde pequeno, seu filho necessitava realizar o procedimento, mas que não era marcada por conta da idade da criança e também pela tentativa de solucionar o problema com uso de medicamentos.
“Ele foi em várias consultas desde bebê, e sempre diziam que era normal, mas eu como mãe via necessidade que ele tinha de fazer essa cirurgia. Eu acredito que foi de Deus. Agora é só aguardar a recuperação dele que de hoje em diante será melhor. Amanhã cedo ele já vai receber alta, e eu sou muito grata pela parceria do hospital, são todos muito pacientes e acolhedores”, disse Alessandra.
A ação da Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM) é realizada em parceria com a Sociedade Amazonense de Patologia Pediátrica (SAPP).
FOTO: Rodrigo Santos/Secom