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Pesquisa acadêmica levanta efeitos psicológicos da quarentena no amazonense

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Abordagem de alunos e professores da faculdade Martha Falcão coletou relatos que serão analisados a partir da Psicologia

A experiência sobre o distanciamento e isolamento social da população, as dificuldades e superações de quem venceu a doença, e os efeitos psicológicos decorridos dessas situações são tema de pesquisa realizada por alunos e professores do curso de Psicologia da Faculdade Martha Falcão.

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A iniciativa objetiva mostrar um pouco da realidade da população amazonense durante o distanciamento social por ocasião da pandemia de covid-19.

As conseqüências do isolamento para a saúde mental da população foram tema de um estudo publicado recentemente pela revista britânica Lancet, que abordou o medo e a solidão sofridos por aqueles que enfrentam a quarentena. O artigo utilizou três bancos de dados de estudos médicos anteriores e concluiu que os efeitos psicológicos negativos da quarentena incluem estresse pós-traumático, confusão e raiva, além de ansiedade.

O trabalho realizado por docentes e alunos da faculdade Martha Falcão está em fase de coleta de informações e aplicação de questionários on line. O resultado será apresentado durante a Mostra de Pesquisa em Ciência e Tecnologia (MPCT), realizada pela instituição anualmente como forma de fomentar a pesquisa entre o corpo acadêmico.

A pesquisa analisa o comportamento e o aspecto psicológico a partir de relatos de familiares dos alunos, que estão vivendo diariamente as mais variadas situações e enfrentando dificuldades em função da realidade imposta pelo novo coronavírus.

Entre as questões abordadas estão as dificuldades no diagnóstico da covid-19 e suas expectativas; tratamento da doença; o isolamento da família para evitar disseminação do coronavírus; as dificuldades; as superações; o desafio do distanciamento e a realidade enfrentada para vencer a COVID-19.

De acordo com o professor Rockson Pessoa, que está à frente da pesquisa, a sondagem e coleta de relatos trata ainda sobe as relações familiares; a obrigatoriedade do convívio constante entre membros da mesma família; as inovações da metodologia de trabalho; relações entre casais e entre pais e filhos, neste período de pandemia. O trabalho deverá ser defendido no mês de outubro quando acontece a MPTC.

“A pesquisa interpreta a fala das pessoas, divulgando como elas estão vivendo com essas novas experiências lançadas pelo COVID-19, pelo distanciamento social, familiar, mostrando todas as dificuldades e superações de quem venceu a doença. Estamos muito felizes em poder participar desse evento que irá retratar não só a realidade atual como desenvolver nosso senso de pesquisador para que sejamos melhores profissionais no futuro”, afirma a aluna Alice Sobral, do curso de Psicologia.

Segundo a coordenadora do curso de Psicologia, Ester dos Anjos, a iniciativa dos professores e alunos do curso de psicologia demonstra o verdadeiro interesse pela pesquisa e acima de tudo pelo respeito à pessoa humana. “A Psicologia tem um papel fundamental para o desenvolvimento de uma sociedade sadia e pronta para debater seus problemas. Desta forma, aliamos o compromisso com a educação de qualidade e sua função social adequando, sempre, os preceitos pedagógicos com a prática profissional”, afirmou.

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