Saiba quais são os imunizantes imprescindíveis para quem pretende viajar com a família dentro do Brasil ou para o exterior
O novo ano já começou e muitas famílias estão cuidando dos preparativos para a tão sonhada viagem de férias. Seja para um roteiro nacional ou internacional, para ter a garantia de uma viagem prazerosa, o planejamento é fundamental. Para além de passagens aéreas, hospedagens, traslados, programações, é importante que os viajantes estejam com o cartão de vacinação em dia.
Como existem exigências específicas de vacinas para determinados países, ou até mesmo entre os estados brasileiros, o ideal, de acordo com o infectologista e consultor do Sabin Medicina Diagnóstica, Claudilson Bastos, é que o viajante pesquise junto aos órgãos de vigilância sanitária do estado ou país de destino quais imunizantes são exigidos.
Medidas como esta, segundo o especialista, devem ser tomadas a tempo. “Alguns estados brasileiros, assim como países do exterior, exigem a apresentação da caderneta de imunização atualizada para determinadas doenças imunopreveníveis, a fim de evitar a transmissão de enfermidades. Por isso, o ideal é tomar as vacinas com antecedência para que o organismo esteja protegido antes da viagem”, explica o médico.
Entre os imunizantes recomendados pelo Ministério da Saúde (MS) para proteção nas viagens são: gripe ou influenza; febre amarela; hepatites A e B; rotavírus, pentavalente, tétano, difteria, tríplice viral, Covid-19, poliomielite, meningite, entre outras. Cada imunizante possui seu próprio esquema vacinal. “É importante checar se a vacina possui a necessidade de uma segunda dose e qual o intervalo necessário. A Hepatite A, por exemplo, precisa de duas doses com um intervalo de um mês. Já a da febre amarela precisa ser tomada em até 10 dias antes da viagem”, explica Claudilson Bastos.
No caso de viagem internacional, o cuidado com a atualização do cartão de vacinas deve ser ainda maior. O médico destaca ainda que alguns países exigem a emissão de Certificado Internacional de Vacinação para entrada no território, como no caso da febre amarela e da Covid-19. “Viajantes que não estejam portando o certificado de vacinação exigido para o destino escolhido, correm o risco de não embarcar. Por isso, é fundamental que essa verificação seja feita previamente”, afirma. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), as vacinas salvam a vida de mais de 3 milhões de pessoas anualmente. Ou seja, além de proteger o turista, a vacina resguarda a população local.