Durante solenidade de inauguração do memorial da Aldeia da Memória Indígena de Manaus, localizada na praça Dom Pedro II, Centro Histórico, o prefeito David Almeida fez uma reparação histórica aos primeiros moradores da cidade. Ele pediu perdão aos representantes dos povos indígenas presentes à solenidade, na noite desta segunda-feira (19).
O memorial de Manaus foi inaugurado, na praça onde a arqueologia aponta ser um dos primeiros cemitérios dos primeiros habitantes de Manaus. David disse que a região do memorial é um lugar sagrado, uma vez que, tanto a praça Dom Pedro II, quanto o prédio do Paço da Liberdade estão sobre uma área onde foram encontrados centenas de urnas funerárias, dos povos indígenas que habitavam a região, antes da chega dos primeiros europeus no período da colonização.
Relembrando a chegada do primeiro ‘homem branco’ a cidade, o chefe do Executivo municipal enfatizou a importância dos gestores encontrarem maneiras de valorizar as ricas origens amazônicas tão presentes no Centro Histórico de Manaus.
“Quando Francisco Orellana passou por aqui, já estavam os barés, tarumãs, os manaós, povo guerreiro, entre outros. Manaus é uma cidade nascida dos povos indígenas. Peço perdão aos representantes dos povos indígenas, presentes na inauguração da Aldeia da Memória Indígena de Manaus. Fazemos esse reconhecimento é esse reparava histórica, após 351 anos. O que é de vocês, retorna como forma de reconhecimento pelo poder público municipal”, disse o prefeito.
A data para a inauguração do memorial foi escolhida pelos representantes da Prefeitura de Manaus. Criado em 1943 pelo então presidente do Brasil, Getúlio Vargas, o Dia do Índio é comemorado no dia 19 de abril.
David Almeida encerrou o seu discurso afirmando que continuará lutando pela preservação da origem da cidade e adiantou que outros pontos históricos podem passar por reformas em um futuro breve. Uma dessas obras seria a criação de um píer próximo do marco zero da cidade.