Uma sensação única de andar em um futuro parque de diversão, com animais e elementos gigantes da fauna e flora amazônicas. Assim foi a visita técnica realizada, nesta quarta-feira, 23/11, pela Prefeitura de Manaus, por meio da equipe do Instituto Municipal de Planejamento Urbano (Implurb), na etapa cênica e de área molhada do parque Amazonino Mendes, que segue em obras entre as zonas Leste e Norte da capital.
Com uma área cenográfica de aproximadamente 25 mil metros quadrados, o primeiro parque temático com esculturas de grandes dimensões relativas à natureza amazônica já tem jacaré e filhotes, iguanas, onças, macacos, flores e troncos todos em estruturas de ferro moldado, ganhando forma na segunda etapa do parque, entre as avenidas Isaías Vieiralves e Olívia de Menezes Vieiralves. A obra foi licitada e o prazo de entrega é de 12 meses.
“Todos os serviços de terraplenagem, drenagem, nivelamento e melhoria foram realizados no terreno, para dar toda a segurança e conforto à população. E, agora, já podemos ver esse jacaré, que deve ter mais de 4 metros de altura, com todas as armaduras, revestimento e as montagens evoluindo. São técnicas usadas por artistas de Parintins e a expectativa é de podermos entregar essa obra entre abril e maio de 2024”, disse o diretor-presidente do Implurb, engenheiro Carlos Valente.
Entre ferros moldados e esculpidos, trabalhadores vão dando forma ao parque cênico, o primeiro da capital com essas proporções. O espaço também terá praças molhadas para a diversão da criançada, de jovens e até adultos. “Atendendo a uma determinação do prefeito David Almeida, vamos ter essa área incrível para Manaus, um grande diferencial da gestão, que está valorizando as zonas Leste e Norte, como nunca antes. Esse espaço era extremamente degradado e está sendo transformado em uma área que é emocionante. Na primeira etapa, já entregue, vemos crianças felizes brincando, famílias fazendo piquenique, pessoas usando uma área que antes não tinha função nenhuma. É um legado do prefeito David Almeida, e o Implurb tem muita felicidade de participar desse projeto”, completou Valente. O instituto assina o projeto arquitetônico.
A construção terá cenários interativos temáticos, com rampas de escalada, escorregadores, área molhada, entre outros. Nos cenários será possível encontrar estruturas de animais da Amazônia, como jacarés, peixes e até uma iguana, com altura entre 3 metros e 8 metros. Todas as figuras ligadas à floresta serão manuseadas como brinquedos lúdicos para os pequenos e interativos para os adultos.
No projeto, estão esculturas gigantes de araras, papagaios, árvore temática, arbustos; outro cenário para representar os insetos, com abelhas, libélulas, centopeias, aranha e flores; o parque dos macacos, com os animais de cabeça preta, o macaco-guariba e o famoso macaco-prego; e um outro temático para os anfíbios, com iguanas, jacaré, ovos, cobras e lagartos. Um dos cenários será de área molhada, com cabeças de jacaré e peixes, como tucunaré e pirarucu, sapos, tartarugas, arraias e a vitória-régia.
“O parque é baseado nos elementos, nos animais da Amazônia, então nós criamos elementos que possam ter interatividade com as crianças, trabalhando também com a inclusão. Será um presente para as famílias, para as crianças que vão poder participar, desenvolver e sonhar com essa floresta”, completou o empresário e artista plástico Rossy Amôedo.
Terceira etapa
A terceira etapa de construções no parque, a estrutura de um habitacional com 180 unidades, tem previsão de conclusão para junho de 2024, tendo o projeto recebido ajustes após sondagens e terraplenagem no terreno. O habitacional está dividido em três blocos distintos de cinco pavimentos cada, com vagas de estacionamento para carros e motos. Entre os blocos, serão construídas calçadas arborizadas e mais playgrounds.
Texto – Cláudia do Valle / Implurb
Fotos – João Viana / Semcom