Em mais uma atividade para marcar as campanhas do “Outubro Rosa”, de prevenção ao câncer de mama e ao câncer do colo do útero, e do “Outubro Verde”, de prevenção e controle da sífilis, a Prefeitura de Manaus, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), promoveu, nesta quinta-feira, 27/10, a oferta de serviços de saúde no Centro de Educação Tecnológica do Amazonas (Cetam – Unidade Galiléia), no bairro Cidade Nova, na zona Norte.
A programação foi executada pelo Distrito de Saúde (Disa) Norte e contou com a oferta de consulta médica, coleta de material para o exame preventivo, de vacinação e testagem rápida para sífilis, HIV, Hepatite B e Hepatite C.
“Organizamos a programação em parceria com o Cetam para atender alunos, profissionais e comunidade em geral, divulgando e oferecendo serviços de prevenção e detecção precoce de doenças. É uma forma de intensificar a conscientização da população sobre a importância de se procurar os serviços de saúde para prevenir as doenças”, explicou a enfermeira Soriane Cruz, técnica de Saúde da Mulher no Disa Norte.
Durante a programação, a assistente social Neide Negreiros, técnica da Divisão de Atenção à Saúde da Mulher da Semsa, lembrou que todas as unidades de saúde intensificaram as ações de prevenção e detecção precoce no mês de outubro, mas que os serviços são ofertados durante todo o ano na rotina de atendimento.
“São realizadas ações educativas e rastreamento de casos suspeitos de câncer. A prevenção é muito importante para evitar o câncer de colo de útero, já que o exame preventivo detecta as lesões precursoras do câncer, que podem ser tratadas para evitar o desenvolvimento do câncer. No caso do câncer de mama, é importante a detecção precoce, o que permite um tratamento com maior chance de cura”.
Neide enfatizou ainda que a Prefeitura de Manaus age para que a população manauara tenha acesso a ações que promovam o bem-estar.
“A Semsa também trabalha para que a população tenha um estilo de vida mais saudável, orientando sobre fatores de risco para o câncer, como o hábito de fumar, a obesidade e o consumo de álcool”, afirmou.
Teste rápido
A ação contou com a oferta de testagem rápida para sífilis, que é causada pela bactéria Treponema pallidum e pode ser transmitida por meio da relação sexual (adquirida ou em gestantes) ou da transmissão vertical, da mãe para o feto (congênita).
Procedimento de fácil execução, o teste rápido de sífilis tem leitura de resultado em no máximo 30 minutos a partir de análise da gota de sangue retirada da ponta do dedo do paciente, sem a necessidade de estrutura laboratorial. A recomendação é que as pessoas sexualmente ativas façam o teste para sífilis rotineiramente e que todas as gestantes e suas parcerias sexuais realizem o exame.
A enfermeira Stela Simone Batista, responsável pelas ações de controle às Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs/Aids) e Hepatites Virais do Disa Norte, destacou que as ações realizadas fora das Unidades de Saúde são importantes por facilitar o acesso da população aos serviços e ações de prevenção.
“Algumas pessoas não têm tempo de procurar uma Unidade de Saúde em horário comercial e quando a ação de saúde é disponibilizada dentro de uma instituição ou empresa, isso facilita o acesso ao serviço. Nesse momento, a gente consegue identificar pacientes com infecções e já orienta sobre o tratamento, garantindo que ninguém fique sem atendimento. Os pacientes são orientados também sobre a importância do uso do preservativo, disponibilizados nas Unidades de Saúde, para a prevenção das ISTs e das Hepatites Virais”, destacou Stela Simone.
A enfermeira informou que a zona Norte conta com 61 unidades de saúde com a oferta do teste rápido, sendo que Manaus conta com um total de 194 Unidades de Saúde com a oferta do serviço.
Para Aline Lima da Silva, de 34 anos, que participou da ação no Cetam, as ações da campanha Outubro Verde e Rosa são importantes para chamar a atenção das mulheres para a realização dos exames.
“Eu faço o exame preventivo todos os anos e procuro os serviços de saúde. Acho que as pessoas precisam cuidar melhor delas mesmas, porque em alguns casos tem um posto de saúde do lado de casa, mas não procuram o atendimento”, afirmou Aline Silva.
Texto – Eurivânia Galúcio / Semsa
Fotos – Divulgação / Semsa