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Prefeitura de Manaus promove curso de manejo clínico do usuário com obesidade e pós-bariátrica

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Médicos, enfermeiros, nutricionistas, psicólogos e profissionais de educação física, da Prefeitura de Manaus, participaram, nesta terça-feira, 12/11, da capacitação “Manejo Clínico do Usuário com Obesidade e Pós-Bariátrica”, um curso realizado em parceria com a equipe multiprofissional do Programa de Cirurgias Bariátricas e Metabólicas da Fundação Hospital Adriano Jorge, unidade gerenciada pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM). O objetivo do curso é aprimorar o atendimento aos usuários com obesidade nos graus 1, 2 e 3.

A chefe do Núcleo de Atenção à Saúde das Pessoas com Doenças Respiratórias, Obesidade e Neoplasias, da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), Lílian Paula Lima Zacarias, informa que as ações de promoção da saúde e prevenção do sobrepeso e da obesidade, a vigilância alimentar, o estigma e suas repercussões para a pessoa com obesidade, foram temas apresentados na formação. Os fatores emocionais como mudanças repentinas, traumas e ansiedade, que podem contribuir para de um quadro de obesidade também foram discutidos no curso.

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Lílian explica que, além da turma desta terça-feira, outra turma de profissionais da Semsa, irá participar da capacitação na próxima terça-feira 19/12.

“Essa formação é muito oportuna para que possamos ter estratégias de promoção de saúde na capital. O índice de adultos com sobrepeso no cenário local é de 63,5%, ao passo que os indicadores de obesidade são de 27%. Esses percentuais tornam a nossa cidade a terceira com o maior índice de sobrepeso e obesidade no Brasil. Daí a necessidade de discutirmos esse tema”, acentua.

De acordo com o Sistema de Informação em Saúde para a Atenção Básica (Sisab), foram registrados 40.352 atendimentos de pacientes com obesidade na atenção primária à saúde na capital, em 2023. 

“São dados significativos e que sinalizam a importância de tomarmos medidas preventivas para identificar e combater os fatores de risco. Uma pessoa que sofre com a obesidade, está vulnerável a uma série de riscos e danos à saúde. O impacto é profundo, por isso precisamos aprimorar nosso atendimento”, sintetiza Lílian.

Texto – Tânia Brandão/Semsa

Fotos – Divulgação/Semsa

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