A Prefeitura de Manaus realizou, nesta sexta-feira, 18/11, a “Mostra Horta Escolar: semear, cuidar e colher para todos incluir e envolver”, com a apresentação do trabalho desenvolvido nas sete unidades educacionais da Secretaria Municipal de Educação (Semed) envolvidas no projeto. O evento ocorreu no auditório da Divisão de Desenvolvimento Profissional do Magistério (DDPM), no conjunto Vila Amazonas, zona Centro-Sul da capital.
O projeto ocorreu em uma unidade de cada Divisão Distrital Zonal (DDZ) com estudantes da educação especial e teve como objetivo praticar a inclusão trabalhando com a educação ambiental. Ele foi idealizado, a partir do trabalho da Gerência de Educação Especial (GEE), ao identificar a necessidade de cuidar do meio ambiente e a partir dos conhecimentos adquiridos em sala de aula, possibilitando a aproximação dos estudantes com a melhoria de sua alimentação, de forma prática, prazerosa e envolvendo a comunidade escolar. É neste ambiente que se aprende a ler, escrever, a relacionar-se com as pessoas e a cuidar de si e do meio externo e interno da unidade escolar.
Representando o diretor do Departamento de Gestão Educacional (Dege), Anézio Mar, a assessora pedagógica Suely da Silva explica que a atual gestão tem como foco a valorização do ser humano e esse projeto é uma demonstração disso.
“E, em nome da secretária Dulce Almeida, o nosso diretor do departamento agradece a participação de todos. Esse é um projeto que temos muito orgulho, e a realização da primeira mostra é a certeza do compromisso de cada escola, principalmente, dos estudantes envolvidos no projeto”, acrescenta.
Projetos
Uma das unidades que apresentou o trabalho desenvolvido foi o Centro Municipal de Educação Infantil (Cmei) Benjamin Matias, localizado no bairro Lago Azul, na zona Norte. Para a gestora do centro, Kátia Nakatani, realizar o projeto foi importante, porque ajudou os estudantes a se desenvolverem em diversos aspectos.
“Antes, eles viviam naquele mundinho e, agora, não, eles têm iniciativa. Eles pedem para participar. Quando a gente erra um processo, eles chamam a nossa atenção. Eles têm aquele momento em que eles podem mesmo intervir no processo da sala de aula, não só na hortinha”, finaliza Kátia.
Texto – Alexandre Abreu/ Semed
Fotos – Cleomir Santos/ Semed