A Prefeitura de Manaus divulgou, nesta segunda-feira, 24/6, o novo Informe Epidemiológico das Arboviroses, produzido pela Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), com o objetivo de orientar as ações de combate às doenças na capital. O informe aponta que, do total de 57 casos de dengue notificados, seis foram confirmados, enquanto dos três casos notificados de chikungunya, nenhum foi confirmado. Não houve notificação para zika no período levantado.
O informe epidemiológico aponta que, neste ano, o número de casos notificados de dengue, zika e chikungunya são de 9.293, 71 e 155, respectivamente, dos quais 2.286 (dengue), 21 (zika) e oito (chikungunya) foram confirmados até o último levantamento realizado.
O titular da Semsa, Djalma Coelho, explica que o informe é um instrumento importante para acompanhar o grau de transmissibilidade dos arbovírus e possibilita a adoção de medidas assertivas pela gestão. O secretário reitera ainda o papel estratégico de cada pessoa no combate às arboviroses para favorecer a saúde coletiva.
“O informe das arboviroses permite que a gestão acompanhe a dinâmica do Aedes aegypti e de outros mosquitos que representam risco à saúde dos seres humanos. Mas sempre reforçamos que a população é nossa principal aliada para eliminar o acúmulo de água, que representa um ambiente propício para reprodução do mosquito. Todos devem fazer o ‘Check List 10 minutos contra a dengue’ e dar sua contribuição”, reforça o secretário.
Além da dengue, zika e chikungunya, o boletim também reúne informações sobre oropouche, cujos casos são confirmados por meio de critério laboratorial. Segundo a base de dados da Semsa, o número de casos confirmados da doença, permanece em 871, com um óbito.
A febre de mayaro registrou um novo caso, totalizando seis casos confirmados neste ano, sem registro de óbito.
A Semsa disponibiliza semanalmente todas as edições do Informe Epidemiológico das Arboviroses, pelo link: www.manaus.am.gov.br/semsa/vigilancia/boletim-arboviroses-2024/. A base de dados é alimentada com as informações do Ministério da Saúde, por meio do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) e Gerenciador de Ambiente Laboratorial (GAL).
Texto – Tânia Brandão/Semsa
Fotos – Divulgação/Semsa