A Prefeitura de Manaus está intensificando as ações de vigilância e prevenção da coqueluche, reforçando a importância da vacina contra a doença. O imunizante é ofertado nas unidades da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), que funcionam no horário regular, das 8h às 17h e das 8h às 21h e também nas de horário ampliado, das 7h às 21h.
O apelo direcionado aos pais e responsáveis é devido à ocorrência de um caso confirmado de coqueluche em uma criança de 4 meses, residente na capital. No último dia 4/8, o bebê apresentou quadro de tosse forte, respiração com guincho, cianose e vômitos. Exame de amostras para Proteína C-reativa (PCR) apontou resultado positivo para Bordetella pertussis, bactéria da coqueluche, e para rinovírus. A criança realizou tratamento e está em casa.
Conforme relato da mãe da criança, o bebê apresentou quadro de tosse intensa, após a estadia de um familiar, residente em outro município, que esteve em Manaus para uma visita prolongada. A criança, que recebeu duas doses do imunizante, ainda não tinha completado o esquema básico e recebido as doses de reforço, mas graças à proteção inicial, a doença pôde ser tratada.
A Semsa reitera aos pais e responsáveis que a principal forma de prevenção contra a coqueluche é a vacinação e informa que o Calendário Nacional de Vacinação de Crianças preconiza a primeira dose aos dois meses; a segunda dose aos 4 meses e a terceira dose aos 6 meses. O esquema vacinal prevê ainda dois reforços, sendo o primeiro aos 15 meses e o segundo aos 4 anos de idade.
Além das crianças, as gestantes devem ser protegidas com o imunobiológico. Segundo o Calendário Nacional de Vacinação da Gestante, a cada gestação, uma dose da vacina DTPa deve ser recebida a partir da 20ª semana. Se a mulher não for vacinada no período gestacional, deve ser imunizada até 45 dias depois do parto.
O imunobiológico está disponível nas salas de vacina da Semsa, que podem ser conferidas por meio do link: https://bit.ly/SalasVacina-Manaus
A coqueluche é uma doença respiratória que pode evoluir para um quadro grave especialmente em bebês não vacinados, crianças pequenas e pessoas com condições médicas subjacentes. Sua notificação é compulsória em todo país e a investigação laboratorial é recomendada em todos os casos atendidos nos serviços de saúde para confirmação e definição de medidas para o tratamento e esforços para evitar a disseminação da doença.
Além de reforçar a importância da vacinação, a Semsa, responsável pela Rede de Atenção Primária à Saúde, está intensificando a vigilância em suas unidades para identificação precoce de casos e adoção de medidas para o tratamento da doença, conforme cada situação.
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Texto – Divulgação/Semsa