Em decisão, desembargador constatou assédio moral e cyberbullying no ambiente de trabalho da entidade
O presidente da Fundação Palmares, Sérgio Camargo, cometeu assédio moral e cyberbullying no ambiente de trabalho, segundo o Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 10ª Região, em Brasília. O argumento foi utilizado para rejeitar, na quarta-feira (20), o recurso da organização que pedia a derrubada da liminar que retirou Camargo das atividades ligadas à gestão de pessoas. Camargo está afastado desde o dia 11 de outubro acusado de assédio moral, discriminação e perseguição ideológica contra os servidores da fundação.
De acordo com o documento, a decisão baseou-se em provas materiais e depoimentos colhidos para concluir pela configuração das condutas ilegais. “Portanto, havendo elementos iniciais de prova, mesmo que em cognição sumária, de desrespeito à dignidade do trabalhador e, por decorrência, ao trabalho digno”.