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Professor brasileiro vence prêmio da Unesco por pesquisa sobre ética na Inteligência Artificial

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A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) anunciou os vencedores da primeira edição do Prêmio Unesco-Uzbequistão para Pesquisa Científica sobre Ética na Inteligência Artificial. O principal destaque foi o brasileiro Virgílio Almeida, professor do Departamento de Computação da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

O reconhecimento foi concedido por suas contribuições no campo da governança das redes de internet, regulação de algoritmos e políticas públicas voltadas à ética da Inteligência Artificial (IA).

Trajetória e contribuições

Almeida participou da formulação de políticas estratégicas como o Marco Civil da Internet, quando atuou como secretário nacional de Políticas de Informática do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação.

O trabalho do professor ganhou relevância internacional após o escândalo de vigilância global revelado por Edward Snowden, em 2013. Representando o Brasil em debates multilaterais, Almeida ajudou a formular diretrizes de governança digital que hoje inspiram regulações em diversos países.

Atualmente, o pesquisador integra a Cátedra Oscar Sala, do Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo (USP), onde coordena o projeto IA Responsável, que investiga aspectos técnicos, sociais e legais da inteligência artificial.

Reconhecimento internacional

Em nota, o governo brasileiro celebrou a premiação, afirmando que o resultado “reflete o compromisso do país com a governança inclusiva e com o uso ético e responsável das tecnologias digitais, essenciais ao desenvolvimento socioeconômico sustentável”.

Além de Almeida, foram premiadas as pesquisadoras Claudia Roda e Susan Perry, da American University of Paris, e o Instituto para Governança Internacional da Inteligência Artificial da Universidade de Tsinghua (China), dirigido pelo professor Xue Lan.

Homenagem a um cientista milenar

O prêmio leva o nome de Beruniy Prize, em referência ao cientista persa Abu Rayhan al-Biruni (séculos X e XI), conhecido por seus estudos em astronomia, matemática, geografia e filosofia. A iniciativa integra as ações do governo do Uzbequistão para promover sua herança científica e fortalecer o diálogo internacional sobre ética e tecnologia.

Foto: Reprodução

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