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SAÚDE

Profissionais da saúde da Prefeitura de Manaus participam de rodas de conversa sobre combate à violência obstétrica

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Com o objetivo de contribuir para eliminar a violência contra as mulheres e meninas nas esferas pública e privada, a Prefeitura de Manaus, em parceria com a Associação Brasileira de Enfermagem Seção Amazonas (Abenfo), promove um Circuito de Rodas de Conversa sobre o tema, em Unidades de Saúde da Família da rede municipal.  Participam da atividade, profissionais de saúde e usuários do Sistema Único de Saúde (SUS).

A programação faz parte das comemorações do Dia Internacional para Eliminação da Violência Contra as Mulheres (25/11) e aos “16 Dias de Ativismo Contra a Violência de Gênero” – uma campanha internacional anual, que começa em 25/11 e vai até 10/12, Dia dos Direitos Humanos.

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A secretária municipal de Saúde, Shádia Fraxe, informa que a programação teve início na segunda-feira, 21/11, nas USFs Gebes Medeiros, localizada no bairro Jorge Teixeira, na zona Leste, e na Theomário Pinto, no Parque 10, na zona Sul, conduzidas pelos enfermeiros Gerda Coelho e Edilson Albuquerque. Ao longo da semana, a metodologia será levada às unidades de todos os Distritos de Saúde da Semsa.

“O tema central das rodas de conversa é a prevenção da violência obstétrica na Atenção Primária à Saúde, um debate necessário que precisa ser mais discutido pelas mulheres e pelos profissionais de saúde. As discussões nas rodas de conversa estão enfocando a importância do tratamento humanizado, respeitoso e profissional. Discutir esse tema já é uma importante forma de prevenção à violência obstétrica”, reforça Shádia Fraxe.

A chefe da Divisão de Atenção à Saúde da Mulher, enfermeira Lúcia Marques de Freitas, assinala que os serviços de Atenção Primária à Saúde (APS) são a porta de entrada do Sistema Único de Saúde (SUS), daí a necessidade de sensibilizar os profissionais de saúde.

“Os profissionais da Atenção Primária mantêm contato com praticamente a totalidade da população feminina ao longo da vida, por isso as equipes de saúde devem estar sensibilizadas e capacitadas para não protagonizar atos de violência – sobretudo violência obstétrica, uma vez que atuam na assistência pré-natal”, enfatiza.

Lúcia explica que as rodas de conversa fazem parte das ações previstas em um termo de convênio assinado entre o Ministério Público Estadual e diversas entidades governamentais e Organizações da Sociedade Civil (OSC).

“Prevenir a violência de gênero é necessário e quando ela ocorre, os serviços essenciais devem atender às necessidades das mulheres e meninas. Esse trabalho de sensibilização é fundamental para esclarecermos as várias formas de violência e como podemos apoiar o enfrentamento desse problema. No caso das usuárias e usuários, o objetivo é auxiliá-los a identificar a violência obstétrica e a buscar meios para dela se defenderem, por intermédio de canais oficiais”, salientou.

Os próximos encontros acontecem na USF São Pedro, na comunidade Bom Jesus, localizada no quilômetro 25, da estrada AM-010, que faz parte do Disa Rural, na quarta-feira, 23/11, pela manhã. Na quinta, 25, as USFs Frei Valério, na rua Rufino Elizaldo s/nº, no bairro Novo Israel, do Disa Norte, e Leonor de Freitas, na avenida Brasil, s/n, no bairro Compensa, do Disa Oeste, marcam sua participação no Circuito de Rodas de Conversa.

Texto – Tânia Brandão / Semsa

Fotos – Divulgação / Semsa

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