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Quarteto é condenado por morte de adolescente em Manaus

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Segundo o Ministério Público, o jovem foi morto porque dias antes tinha roubado a motocicleta de um professor de uma academia frequentada pelos acusados, que alegam ser “faixa preta” de jiu-jitsu.

A Justiça do Amazonas condenou quatro homens pelo assassinato de um adolescente, ocorrido em 2018, no Alvorada III, Zona Centro-Oeste de Manaus. As penas variam entre 19 e 14 anos.

O julgamento começou na quarta-feira (8) e terminou na sexta-feira (10). O ato foi presidido pelo juiz Carlos Henrique Jardim Silva. Cabe apelação.

Dos quatro réus, somente um estava preso, mas por outro processo. Por isso, iniciou imediatamente o cumprimento provisório da pena. Outros dois respondiam ao processo em liberdade mas, com a condenação de 17 anos, o magistrado também decretou a prisão deles para o início do cumprimento provisório da pena.

O último homem, que teve uma pena abaixo de 15 anos, poderá recorrer da sentença em liberdade.

De acordo com o inquérito policial que originou a denúncia do Ministério Público (MPAM), no dia 6 de abril de 2018, o adolescente estava à frente de sua residência, quando um veículo de cor prata aproximou-se dele e parou. Do carro, conforme a denúncia, saíram três dos quatro condenados, que detiveram o adolescente e o colocaram à força dentro do veículo, conduzido pelo quarto homem.

Consta no processo que o carro saiu do local com a vítima em poder dos quatro acusados, ocasião em que um dos homens aplicou no adolescente um “mata-leão”, enquanto outro outro suspeito o auxiliava, segurando a vítima para que não pudesse opor resistência.

Nesse momento, o adolescente teria perdido os sentidos e um dos homens permaneceu asfixiando a vítima, o que causou a morte.

Após o crime, os acusados jogaram o corpo do jovem para fora do carro em um local no bairro Tarumã, próximo à Praia Dourada, na Zona Centro-Oeste de Manaus.

Segundo a denúncia do Ministério Público, o jovem foi morto porque dias antes tinha roubado a motocicleta de um professor de uma academia frequentada pelos acusados, que alegam ser “faixa preta” de jiu-jitsu.

— Foto: Carlos de Souza/Tjam

Por g1 AM

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