Na comparação com a cheia do ano passado, quando o rio marcou 9,26 metros no dia 19 de maio, a diferença é exatamente 1 metro abaixo
Na última sexta-feira (19), o Rio Amazonas alcançou a marca de 8,26 metros, de acordo com a Estação de Monitoramento de Parintins. A medida está 17 centímetros abaixo da cota de inundação no município, que é 8,43 metros, segundo o Serviço Geológico do Brasil (SGB/CPRM). Apesar da marca alcançada, a situação ainda é considerada tranquila, segundo as autoridades que monitoram a subida do rio.
Na comparação com a cheia do ano passado, quando o rio marcou 9,26 metros no dia 19 de maio, a diferença é exatamente 1 metro abaixo. Já na comparação com a cheia de 2021, a maior já registrada na região, a diferença é de 1,18 metros abaixo.
Na prática, os números significam que ainda não há pontos de alagamento na cidade. Áreas mais baixas de Parintins que costumavam estar alagadas nesse período do ano, permanecem secas, caso dos bairros da Francesa e São José.
Em 2022, de acordo com a Defesa Civil municipal, aproximadamente 5 mil famílias foram afetadas pela cheia em Parintins, a maioria na área rural do município. Na cidade, 16 bairros registraram pontos de alagamento e pelo menos 25 famílias ficaram desabrigadas. Por conta dos prejuízos causados pela enchente do ano passado, Parintins foi um dos 42 municípios que foram considerados em situação de emergência pela Defesa Civil do Amazonas.
De acordo com os dados da Estação de Monitoramento de Parintins, em 2021 o Rio Amazonas manteve a subida das águas até o dia 1 de junho. Em 2022, o rio subiu até o dia 24 de maio. Já em 2023, a previsão do SGB/CPRM é que o nível do rio alcance a média de 8,50 metros, 7 centímetros acima da cota de inundação.
Todos os municípios na calha do Baixo Amazonas são considerados em situação de atenção pela Defesa Civil do Amazonas.
(Foto: Reprodução)
Por acritica