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Roseana Sarney revela diagnóstico de câncer de mama triplo negativo

Roseana Sarney passa por quimioterapia para tratar câncer de mama agressivo (Redes sociais/Repr...
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A deputada federal e ex-governadora do Maranhão, Roseana Sarney, de 72 anos, tem compartilhado em suas redes sociais sua jornada de tratamento contra um câncer de mama triplo negativo. A parlamentar relatou recentemente que enfrentou “uma semana difícil”, mas reafirmou sua determinação em lutar e “não se entregar nunca”.

Roseana Sarney, filha do ex-presidente José Sarney, já completou 11 sessões de quimioterapia, tratamento que iniciou em agosto. Em breve, deverá se submeter a uma cirurgia como parte do processo.

Entenda o Câncer de Mama Triplo Negativo

O câncer de mama triplo negativo é considerado um dos tipos mais agressivos da doença, caracterizado por sua rápida disseminação e limitadas opções terapêuticas. Estima-se que até 15% dos casos de câncer de mama diagnosticados anualmente no Brasil sejam classificados como triplo negativos.

A denominação “triplo negativo” reflete a ausência dos três principais receptores hormonais – estrogênio, progesterona e a proteína HER2 – nas células tumorais. Amostras desse tipo de câncer testam negativo para esses três marcadores, dificultando o tratamento.

Essa característica restringe as opções de tratamento em comparação com outros tipos de câncer de mama invasivos. Terapias hormonais e medicamentos direcionados ao HER2, eficazes em muitos casos, não são eficazes contra tumores triplo negativos.

A quimioterapia é, portanto, uma das principais opções de tratamento, podendo ser combinada com cirurgia e radioterapia, dependendo das particularidades de cada caso.

A Importância do Teste Genético

Apesar de suas particularidades, o câncer de mama triplo negativo geralmente se manifesta de maneira semelhante aos demais tipos, com sintomas parecidos. A biópsia é crucial não apenas para confirmar a malignidade do caso, mas também para diferenciá-lo de tumores mais tratáveis.

Testes genéticos podem auxiliar na identificação do risco de desenvolver a doença e permitir a adoção de medidas preventivas. Mutações nos genes BRCA1 e BRCA2 são marcadores importantes no DNA para avaliar a probabilidade de desenvolver um câncer de mama triplo negativo. Essas mutações foram o motivo pelo qual a atriz Angelina Jolie optou por uma cirurgia preventiva em 2013.

Indivíduos com histórico familiar de câncer de mama devem procurar orientação médica sobre a possibilidade de realizar um rastreamento genético. Além disso, é fundamental manter os acompanhamentos de rotina, como o autoexame das mamas e a mamografia, para identificar problemas em estágios iniciais.

Fonte: saude.abril.com.br

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