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Seca: rios Solimões e Amazonas vão receber serviço de dragagem para facilitar navegação, diz governo

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Anúncio foi feito ao governador Wilson Lima em reunião com ministros dos Transportes e de Portos e Aeroportos e bancada federal do Amazonas.

Trechos dos rios Solimões e Amazonas vão receber serviço emergencial de dragagem, segundo o Governo do Amazonas. Com a intervenção, o governo pretende abrir caminho para a navegação, que está prejudicada pela seca deste ano.

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No Rio Solimões, o serviço vai ocorrer nos trechos entre os municípios de Tabatinga e Benjamin Constant (a 1.108 e 1.121 quilômetros de Manaus, respectivamente). No Rio Amazonas, o trabalho acontecerá na região do Tabocal (entre Manaus e Itacoatiara, a 176 quilômetros da capital).

O anúncio foi feito ao governador Wilson Lima pelo Governo Federal em reunião, na terça-feira (26), em Brasília, com a presença dos ministros do Transporte, Renan Filho, e de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, e da bancada federal do Amazonas.

Segundo o governador, o rio Solimões está muito assoreado, em razão da severa seca que afeta o estado. Ele disse que o governo federal vai investir R$ 41 milhões nos trabalhos no trecho entre Tabatinga e Benjamin Constant, que abrange oito quilômetros de extensão, e R$ 100 milhões para os serviços entre Tabocal e o rio Amazonas, em 12 quilômetros.

Sem especificar a data, o Governo do Amazonas, informou que a previsão é que o trabalho comece nos próximos dias.

“Então, a gente tem ali a questão do Alto Solimões, que liga Tabatinga a Benjamin Constant, próximo do Vale do Javari, que é importante porque é uma questão de segurança nacional, é uma área de fronteira e muito significativa no tráfico de drogas. Então, é importante que o governo federal esteja presente ali. Temos a questão da área do Tabocal, pelo rio Amazonas, por onde chegam os insumos para a Zona Franca de Manaus e por onde saem os produtos acabados, como televisores e celulares”, afirmou Wilson Lima.

De acordo com o governo estadual, a dragagem é um processo que ajuda a retirar os sedimentos – como terra, areia, rochas e lixo – dos rios. O trabalho deve trazer segurança para a passagem das embarcações.

Além dos ministros Renan Filho e Silvio Costa Filho e do governador Wilson Lima, participaram da reunião o senador Omar Aziz, que coordena a bancada federal do Amazonas; senadores e deputados federais do estado; além do secretário Executivo de Defesa Civil do Amazonas, coronel Francisco Máximo; o diretor-presidente da Superintendência Estadual de Navegação, Portos e Hidrovias (SNPH), Jorge Barroso; o secretário chefe da Casa Civil, Flávio Antony Filho; e a secretária de Relações Federativas e Internacionais (Serfi), Inês Carolina Simonetti.

“As obras desses R$ 141 milhões que foram destinados pelo Ministério dos Transportes, dos Portos e Aeroportos e Dnit vão iniciar a partir do dia 6 de outubro em duas frentes: a primeira a partir do dia seis, e eu espero, ao lado do ministro Silvio Costa, do governador e de quem desejar, poder iniciar essas obras a fim de tirar os pontos críticos”, anunciou o ministro Renan Filho.

“Hoje foram tomadas, por orientação do presidente Lula, ações emergenciais para gente poder resolver esse problema que está afligindo a todos nós. A segunda etapa é que nós vamos construir, a partir já da próxima semana, ao lado do ministro Renan, e de todo o governo, do ministro Waldez, ações integradas de modais, que vai desde dragagem, fortalecendo as novas hidrovias, à construção de novos aeroportos “, acrescentou o ministro Silvio Costa Filho.

Ainda na terça-feira, o governador Wilson Lima se reuniu com o ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, e representantes de mais seis órgãos do Governo Federal. No encontro, foi anunciada a criação de uma força-tarefa para minimizar os impactos causados pela estiagem no Amazonas, em reforço às ações realizadas pelo Estado. Dos 62 municípios, 15 estão em situação de emergência e há 111 mil pessoas afetadas

 — Foto: Rôney Elias/Rede Amazônica

Por g1 AM

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