Visando o aprimoramento e maior desburocratização de processos e serviços, a Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz/AM) reuniu nesta semana com representantes dos conselhos Federal (CFC) e Regional de Contabilidade (CRC-AM), a fim de ouvir as demandas de atendimento da categoria, principal intermediária entre as empresas contribuintes e o fisco.
No encontro, foram tratadas questões como a virtualização e automatização de serviços, o tempo médio de conclusão de processos e a própria interlocução entre os profissionais de Contabilidade e a Sefaz, assim como a possibilidade da realização de um cadastro para os contadores.
Participaram da reunião a secretária executiva de Assuntos Administrativos da Sefaz, Alana Valério, a presidente do Conselho Regional de Contabilidade (CRC-AM), Joseny Gusmão, o ex-presidente do CRC-AM e atual conselheiro federal do CFC, Manoel Júnior, entre outros técnicos da Secretaria de Fazenda.
“A nossa intenção é nos aproximar e sermos parceiros dos contadores, pois eles são parceiros do fisco. O encontro foi muito proveitoso, porque permitiu essa reaproximação, ouvir esses profissionais em suas demandas e criar essa cooperação no sentido de um fisco cada vez mais moderno e eficiente”, declarou a secretária executiva de Assuntos Administrativos Alana Valério.
Canal digital para os contadores
A presidente do CRC-AM, Joseny Gusmão, destacou a importância dos temas tratados, dentre eles a possibilidade de criação de canal 100% digital de atendimento aos contadores, que vai ao encontro das medidas de restrições sociais implementadas pelo Governo do Amazonas durante a pandemia de Covid-19.
“A reunião junto à Sefaz hoje foi proveitosa, pois visa a aproximação dos contadores e contribuintes. Com isso, podemos chegar a um consenso para desburocratizar os entraves que são vivenciado dia a dia pelos contadores”, declarou.
Conselheiro federal destaca interlocução
O conselheiro federal do CFC, Manoel Júnior, que também foi presidente do CRC-AM no período de 2016 a 2019, destacou a abertura de um canal de diálogo como uma medida proveitosa para os envolvidos no processo.
“Era uma interlocução que já vinha sendo tentada há algum tempo. A Sefaz era terreno que o contador pisava, mas a gente não tinha essa interlocução direta. Então é fundamental a continuidade da construção desse trabalho conjunto, afinal são os contadores que irão operacionalizar as medidas adotadas pela secretaria. Se pudermos opinar e sugerir aprimoramentos, é melhor para o fisco, para os empresários, e melhor para os contadores”, ponderou.