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Selo “ZFM + ESG” é lançado e inaugura nova fase de reconhecimento à sustentabilidade na indústria amazônica

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  • Iniciativa foi anunciada por Luiz Frederico Aguiar, superintendente da SUFRAMA, durante o II Fórum ESG Amazônia
  • Fórum teve como destaque a palestra do professor Daniel Vargas, da FGV, sobre o papel estratégico da Amazônia na nova economia verde
  • Senador Eduardo Braga defendeu políticas públicas voltadas à sustentabilidade e à valorização da floresta em pé

Com o objetivo de fortalecer o compromisso da indústria local com o desenvolvimento sustentável, foi lançado o selo “ZFM + ESG” durante o II Fórum ESG Amazônia, realizado na sede da SUFRAMA, em Manaus (AM). A iniciativa, idealizada pela SUFRAMA em parceria com o Centro da Indústria do Estado do Amazonas (CIEAM), busca reconhecer e incentivar empresas que adotam práticas alinhadas aos pilares ESG: meio ambiente, responsabilidade social e governança corporativa.

O anúncio oficial foi feito por Luiz Frederico Aguiar, superintendente da SUFRAMA. “Estamos estimulando que as empresas se aperfeiçoem, que implementem melhorias em suas práticas ambientais, sociais e de governança. A Zona Franca permitiu preservar mais de 95% da floresta em pé no estado do Amazonas. Agora, queremos fortalecer esse modelo com ações ainda mais alinhadas à sustentabilidade”, explicou.

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A proposta do selo é conferir visibilidade e diferenciação a modelos industriais comprometidos com a conservação da floresta e a inclusão social, consolidando a Zona Franca de Manaus como referência em desenvolvimento sustentável.

O lançamento do selo “ZFM + ESG” foi apenas uma das atrações da segunda edição do Fórum ESG Amazônia, que lotou o auditório da SUFRAMA no último dia 21.  O sucesso do evento representa um marco importante para a consolidação da pauta na região.

“O Fórum foi uma plataforma valiosa para discutir a importância da sustentabilidade e da responsabilidade social no contexto amazônico. Recebemos inúmeros feedbacks positivos, com destaque para os aprendizados adquiridos e os cases apresentados por empresas que já vêm aplicando práticas de ESG com excelência. Esses relatos não apenas enriqueceram o conteúdo exposto, como também inspiraram todos os presentes a evoluir em suas jornadas sustentáveis”, destacou Régia Moreira, coordenadora da Comissão de ESG do CIEAM  e idealizadora do Fórum ESG Amazônia.

Painéis temáticos

Foram realizados seis painéis temáticos, reunindo representantes de empresas instaladas no Polo Industrial de Manaus que já avançam em suas jornadas de ESG:

  • Impram, com apresentação de Cintia Lima, especialista em Gestão de Qualidade, com MBA em Gestão Estratégica de Pessoas e especialização em Práticas e Políticas Educativas. Ela abordou as questões de diversidade e inclusão social no contexto da indústria ESG.
  • Yamaha, que apresentou a primeira motocicleta elétrica produzida no PIM, reforçando seu compromisso com a inovação sustentável.
  • Bic Amazônia, reforçando sua trajetória de estruturação de práticas ESG, premiada com o selo ESG 360 da BV Certificadora.
  • Electrolux, com iniciativas voltadas à eficiência energética e à gestão de resíduos.
  • Tutiplast, com práticas de economia circular e valorização de comunidades locais.
  • Flex, com a palestra “Trilha do Conhecimento em ESG na Amazônia”, apresentada por Mariane Cavalcante, Diretora Executiva da Rede Amazônica.

Palestras de destaque

O Fórum contou com a presença de especialistas e lideranças do setor industrial. Um dos destaques foi a palestra de Daniel Vargas, professor da FGV e especialista em Direito, Governo e Políticas Públicas. Vargas abordou o papel estratégico da Amazônia no contexto das transições ecológica e energética globais, reforçando a necessidade de políticas públicas integradas e visão de longo prazo para a região.

Outra apresentação muito importante do evento foi realizada por Carla Sudré, Diretora Jurídica da Umicore, e Diana Azim, Procuradora da SUFRAMA, que abordaram o tema “Governança Sustentável: Desafios e Oportunidades na Intersecção em Setor Público e Privado”.

As emissões de GEE (Gases de Efeito Estufa) no PIM foram abordadas por Paulo Araújo, Biólogo, Mestre em Clima e Ambiente e CEO da Ecodots, startup responsável pela pegada de carbono de produtos e serviços de grandes empresas.

Vale destacar, também, a palestra de Zilda Costa, Coordenadora Suplente da Comissão CIEAM de Transição Energética, diretora de Alianças Estratégicas e Parcerias Comerciais da UCB Power e Vice-Presidente da ABGD (Associação Brasileira de Geração Distribuída). Ela falou sobre “Caminhos para um Futuro Sustentável e seus Impactos Climáticos”.

Presença política e institucional

O senador Eduardo Braga (MDB-AM) esteve presente e reforçou, em sua fala, o papel da Zona Franca como motor de uma economia verde na Amazônia. Braga compartilhou sua trajetória na defesa da competitividade do modelo e anunciou a interligação energética entre Amazonas e Roraima, via Linhão de Tucuruí, prevista para dezembro.

O senador também destacou a recente aprovação da primeira lei nacional sobre sequestro de carbono: “A economia verde trará novas perspectivas para quem vive no interior do Amazonas, superando a fome e o desemprego, e transformando essas pessoas nos verdadeiros guardiões do nosso tesouro verde”.

Sobre o CIEAM

O Centro da Indústria do Estado do Amazonas (CIEAM) é uma entidade empresarial com personalidade jurídica, ligada ao setor industrial, que tem por objetivo atuar de maneira técnica e política em defesa de seus associados e dos princípios da economia baseada na Zona Franca de Manaus (ZFM). Implementada pelo governo federal em 1967, com o objetivo de viabilizar uma base econômica no Amazonas e promover melhor integração produtiva e social entre todas as regiões do Brasil, a Zona Franca de Manaus é um modelo de desenvolvimento regional bem-sucedido que devolve aos cofres públicos mais da metade da riqueza que produz. Atualmente, são 600 empresas instaladas no Polo Industrial de Manaus (PIM). O estado do Amazonas tem 546 mil empregos, dos quais 130 mil são diretos do PIM e garantem a preservação de 97% da cobertura florestal do Amazonas. Encerrou 2024 com um faturamento de R$ 204 bilhões.

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