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Sete meses após retirada de toneladas de lixo, acumulador volta a juntar entulhos em casa em Manaus

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Moradores reclamam da situação e destacam preocupação com a saúde pública no local.

Sete meses após a retirada de mais de 2 toneladas de lixo de uma casa no bairro Morro da Liberdade, Zona Sul de Manaus, o proprietário do imóvel voltou a acumular entulhos em frente ao local. Moradores reclamam da situação e destacam preocupação com a saúde pública.

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Guarda-chuvas, caixas de madeira, cadeiras, sofás e até vasos sanitários são alguns dos itens que estão empilhados em frente à casa. situada na Rua Martins Santana. Há material acumulado dentro e fora da residência.

Em agosto de 2022, agentes da Secretaria Municipal de Limpeza Urbana (Semulsp) retiraram mais de 2 toneladas de materiais depois que os moradores pediram auxílio da prefeitura.

Na época, foram necessários dois caminhões para retirar os resíduos da casa do acumulador. Toda a ação foi realizada com o consentimento do morador, que acompanhou o trabalho.

No entanto, sete meses depois, o problema volta a se agravar. Uma moradora, que não quis se identificar, revelou à Rede Amazônica que o homem acumula lixo há mais de cinco anos e que a atitude prejudica a saúde das demais pessoas que moram na área.

“Já fizeram a limpeza e em poucos meses ele voltou a fazer o que está fazendo. Do lado da casa dele, tem dois idosos, inclusive, um está internado. O lixo não é só fora, é dentro também e está fazendo muito mal a eles. A questão não é só o vicio de acumulador, é que ele precisa de ajuda. “, contou a vizinha.

Uma idosa, que mora próximo ao local, contou que o lixo atrai ratos, baratas e focos de dengue. “Tem muito rato […] muito mau cheiro e cada dia ele bota mais. Ele diz que tem uma doença, ele tem noção disso”, ressaltou.

Síndrome de acumulação compulsiva

síndrome de acumulação compulsiva é um transtorno mental que faz alguém ter grande dificuldade em se livrar de objetos que não têm valor ou são de pouca importância para outras pessoas.

“Essa dificuldade muitas vezes leva a uma desordem considerável, tornando um espaço intransitável” e onde “os quartos não podem ser usados ​​para o que foram projetados: você não pode usar a cozinha para cozinhar ou o quarto para dormir”, diz Gregory Chasson, psicólogo e professor do Instituto de Tecnologia de Illinois, nos Estados Unidos.

Desde jornais, revistas, recipientes de comida, sapatos e cabos, até guarda-chuvas ou tampinhas de garrafa, coisas em bom estado ou destruídas pelo uso e tempo tornam-se objetos preciosos para o acumulador.

 — Foto: Sandro Feitosa/Rede Amazônica

Por g1 AM

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