A direção do Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado do Amazonas (SJPAM) solicitou à Prefeitura de Manaus, responsável pela vacinação contra gripe, que os profissionais de comunicação sejam incluídos entre os grupos prioritários que receberão as vacinas contra a influenza, na campanha já iniciada pela Secretaria Municipal de Saúde (Semsa). A demanda foi encaminhada por meio de ofício conjunto enviado nesta terça-feira (31/03).
No documento, a entidade lembra que o Decreto 10.288, de 22 de março de 2020, publicado em edição extraordinária do Diário Oficial da União, define os serviços relacionados à imprensa como essenciais. Por isso, na avaliação dos sindicatos, esses profissionais devem receber medidas para evitar adoecimento e serem considerados grupos prioritários.
O SJPAM propõem ainda que a identificação do profissional de imprensa nos postos de vacinação se dê por meio da sua identidade profissional, emitida pela Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), carteira de trabalho com registro ou contrato de trabalho, ou crachá de veículo de comunicação.
“O SJPAM cumpre seu papel de manter o diálogo e alertar as autoridades sobre a importância deste grupo de trabalhadores, que presta um serviço essencial à sociedade: a informação. Neste momento, fica evidente a contribuição do trabalho desempenhado pela imprensa como fator de combate à proliferação do vírus”, afirma a presidente do SJPAM, Auxiliadora Tupinambá.
Local de trabalho
No último dia 19.03, o SJPAM encaminhou ofícios aos sindicatos patronais de mídias impressa e eletrônica, bem como às empresas jornalísticas, contendo sugestões de medidas para garantir a segurança e a saúde das trabalhadoras e dos trabalhadores da mídia, bem como de suas famílias, durante a pandemia da doença COVID-19, causada pelo vírus SARS-CoV-2.
O documento aponta medidas a serem adotadas pelos empregadores de jornalistas em todo o Estado, sendo a principal delas a de resguardar a integridade física das e dos jornalistas, garantindo que as equipes de reportagem não contatem e nem sejam expostas a pessoas com suspeita ou diagnóstico confirmado de COVID-19. Além de proteger a saúde das equipes, que podem passar a ser transmissoras da doença em caso de contágio massivo, a medida visa a respeitar a intimidade dos possíveis doentes.
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