Ao atualizar e inserir camadas de geoprocessamento de dados com base cartográfica, a Prefeitura de Manaus, via Instituto Municipal de Planejamento Urbano (Implurb), amplia a qualidade de acesso a informações urbanas da capital e para o licenciamento.
Com técnicos da Diretoria de Operações (Diop) e da Diretoria de Aprovação de Projetos (Diap), além de estagiários, a Gerência de Informação e Geoprocessamento (GIG), da autarquia, está realizando treinamento para inserção de atualizações na plataforma ArcGIS, de dados como Habite-se, Alvarás, torres de telefonia, Certidão de Informação Técnica (CIT), entre outros.
Os dados atualizam as camadas na base geocolaborativa do próprio sistema. O banco no ArcGIS permite um melhor desempenho em relação ao trabalho dos setores técnicos e nas ações integradas de planejamento, desenvolvimento de projetos e fiscalização de forma mais adequada e sustentável para a cidade e para as demandas da população.
“O trabalho de georreferenciamento desses itens facilita a identificação equitativa, além de promover a integração das pastas, secretarias e até outros órgãos, conforme as cooperações técnicas e a gestão pública”, explicou o gerente do GIG, Luiz Albuquerque.
Com acesso ao sistema e plataforma tecnológicos, os colaboradores do Implurb têm acesso a dados mapeados e em camadas de informação, o que permite melhor análise técnica e planejamento para ações na cidade.
Informação pública
Também faz parte do trabalho tornar disponível ao público, futuramente, dados gerados em mapas e camadas do sistema de geoprocessamento que também compõe o Plano Diretor e são referências para o sistema de licenciamento urbano. É o caso das informações geográficas (GIS) e mapeadas homologadas, incluindo corredores urbanos, eixos de atividades, setores e subsetores, zona de transição e zona urbana. O acesso será feito pelo site do Implurb (implurb.manaus.am.gov.br).
Atuam nesse trabalho técnicos, arquitetos, engenheiros e profissionais da Diretoria de Planejamento Urbano (DPLA), Gerência de Mobilidade Urbana (GMU), Gerência de Patrimônio Histórico (GPH), Diretoria de Operações (Diop), Divisão de Aprovação de Projetos (Diap), da Gerência de Parcelamento do Solo (GPS) e GIG.
“A tecnologia e as ferramentas disponíveis ajudam a gestão pública a ser mais eficiente. Ter conhecimento do espaço geográfico é fundamental para tomada de decisões, gerando mapas mais precisos, temáticos e relatórios. E essas informações podem ser acessadas pelo público para que profissionais, inclusive, no licenciamento e aprovação de projetos, tenham dados mais precisos sobre uso de solo, mapas urbanos atualizados e suas camadas”, comentou o vice-presidente do Implurb, arquiteto e urbanista Claudemir Andrade.
Texto – Claudia do Valle/Implurb
Fotos – João Viana / Semcom