Conexão Amazônica
SAÚDE

Vitamina D ou Cloroquina? Especialistas alertam para comprovação científica sobre eficácia

Publicidade

Mensagens nas redes sociais têm difundido uma série de tratamentos e até cura para a doença que já infectou pelo menos 700 mil pessoas no mundo, em pouco mais de três meses.

Uma dessas circulou em vários grupos de whatsapp.

Publicidade

A notícia de que um estudo da Universidade de Turim, na Itália, identificou que os atingidos pela Covid-19 tinham, em grande parte, carência de vitamina D, circulou nos grupos.

A mensagem diz ainda que isso explicaria o impacto da epidemia no auge do inverno no hemisfério norte. É nesse período que a população dessa região tem a menor exposição à luz do sol.

É o sol a principal fonte de produção da vitamina D.

Mas o que dizer dos mais de 700 casos confirmados no nordeste brasileiro?

O secretário-executivo do Ministério da Saúde, João Gabbardo, afirma que até o momento, nenhum trabalho, com consistência científica demonstrou que um acréscimo na oferta de qualquer tipo de vitamina possa reforçar o sistema imunológico.

Sonora:  “Não exite isso, ainda comprovando que se eu tomar mais vitamina D do que preciso isso vai melhora meu sistema imunológico. Obviamente, se se houver alguma comprovação científica nós vamos disponibilizar.”

Gabbardo destaca as vitaminas são essenciais para o sistema imunológico.

Sonora: ”Se alguém tem deficiência de uma determinada vitamina, a reposição é desejável, é necessária, para manter o equilíbrio e ter a sua imunidade garantida.

Depois da divulgação de um estudo na França indicando que a cloroquina e a hidroxicloroquina podem ajudar no tratamento da Covid-19 houve uma corrida às farmácias por medicamentos a base dessas substâncias.

Este fim de semana, o Ministro da saúde, Luiz Henrique Mandetta, lembrou que não há nenhuma vacina ou medicamento comprovado para combater o novo coronavírus.

Sonora: “Não é o remédio que veio para salvar a humanidade ainda. Estamos na pista. Tem várias pistas sendo seguidas. Cloroquina é uma. O estudo é um estudo ainda incipiente. Está sendo feito mundo afora. O que o Ministério da Saúde fez: pesquisa. Esse grupo faz pesquisa. Todos os outros hospitais do Brasil podem usar. Oferecemos. Temos o medicamento. O Brasil tem cloroquina. Já tem quantos miligramas para ser usado em pacientes graves.”

Na última sexta-feira (27), a Anvisa – Agência Nacional de Vigilância Sanitária autorizou o Hospital Israelita Albert Einstein e colaboradores a avançarem nas pesquisas com a hidroxicloroquina para o tratamento da Covid-19.

O ministro explicou porque a cloroquina não pode ser administrada logo em pessoas tenha uma gripe ou sintomas leves.

Sonora: “Esse medicamento, se tomado, pode dar arritmia cardíaca, ele pode paralisar a função do fígado. Então se a gente sair com a caixa na mão falando pode tomar, podemos ter mais mortes por mau uso do medicamento do que pela própria virose. Portanto, não façam isso. Esse medicamento tem a sua indicação para lúpus, artrite reumatoide e pra malária.”

A Anvisa enquadrou a hidroxicloroquina e a cloroquina como medicamentos de controle especial. Desde de 20 de março, o medicamento só poderá ser entregue mediante receita branca especial, em duas vias.

A medida é para evitar que pessoas que não precisam desses medicamentos provoquem um desabastecimento no mercado.

Fonte: EBC

Foto: Divulgação

Publicidade

Leia mais

Emagrecer comendo é tema de live de personal trainer

Daly Ruiz

Sejusc oferece atendimentos psicossociais domiciliares a idosos em situação de vulnerabilidade

elayne

Após pico da Ômicron, aumentar vacinação pode bloquear coronavírus

elayne

Este site usa cookies para melhorar sua experiência. Entendemos que você está de acordo com isso, mas você pode cancelar, se desejar. Aceito Leia mais