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Ideias sem o respaldo da ciência e cunho político ainda infestam redes sociais

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Muitos afirmam, por exemplo, que as vacinas são de caráter “experimental”, portanto, não seriam recomendadas para o público infantil

O jornalista Carlos Alexandre Souza publicou um artigo neste sábado (25/12), no Blog da Denise, no Correio Braziliense, analisando a controvérsia da vacinação contra a COVID-19 em crianças. “Eles voltaram. Em mais uma controvérsia sobre a pandemia – a vacinação infantil contra a COVID-19 -, bolsonaristas de carteirinha insistem em defender ideias que não encontram respaldo na ciência. Se antes preconizavam cloroquina para combater os sintomas da doença, neste momento colocam em dúvida a eficácia da imunização em crianças. Afirmam, por exemplo, que as vacinas são de caráter “experimental”, portanto, não seriam recomendadas para o público infantil.

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Trata-se de um argumento absurdo, porque desautoriza o entendimento de instituições reconhecidas pela seriedade, como a agência norte-americana Food and Drug Administration (FDA) e sua correspondente Anvisa.”Integram essa frente negacionista deputados federais bolsonaristas e entidades que fizeram parte do ‘gabinete paralelo’ que atuava nas sombras pelo Palácio do Planalto.

O mais grave nesse movimento negacionista é que ele encontra respaldo no Ministério da Saúde. A resistência à vacinação infantil é mais evidente quando se ouve o ministro Marcelo Queiroga, mas outros personagens atuam nos bastidores, como a capitã cloroquina Mayra Pinheiro, indiciada pela CPI da COVID pelos crimes de epidemia com resultado morte, prevaricação e crime contra a humanidade.”

E ele ainda analisou a questão da opinião versus a ciência. “As perguntas que constam na consulta pública do Ministério da Saúde têm caráter claramente plebiscitário, com pouco ou nenhum rigor científico. Há, por exemplo, perguntas como “Você concorda com a vacinação em crianças de 5 a 11 anos de forma não compulsória conforme propõe o Ministério da Saúde?”. Ora, as indagações referentes à vacinação infantil precisam ser respondidas por um corpo técnico. Trata-se de uma discussão entre especialistas, e não um debate sobre o melhor time de futebol ou a banda favorita.”

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