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Sindarma alerta que AM poderá enfrentar nova seca recorde em 2024

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A estiagem nos rios do Amazonas este ano, deve ser igual ou mais rigorosa que a de 2023, segundo alerta apresentado na manhã desta quarta-feira (31), pelo presidente do Sindicato das Empresas de Navegação Fluvial do Amazonas (Sindarma), Galdino Alencar Júnior, com base em dados e informações coletadas pelas transportadoras que indicam que o nível dos rios nas principais bacias do estado estão em média, com um metro de profundidade a menos do que neste mesmo período nos anos anteriores.

“Acabamos de sair de uma seca recorde e devemos nos preparar para enfrentar outra crise em 2024 caso permaneça a tendência fluvial que estamos observando. Apesar do retorno das chuvas, os índices ainda são insuficientes para assegurar que no início do verão teremos condições normais de navegabilidade”, acrescentou Galdino Alencar.

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Durante a reunião promovida pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação para debater os efeitos, ações e previsões de cheia e vazante para o Amazonas este ano, o dirigente do Sindarma também destacou a necessidade urgente de desenvolver propostas e planos para antecipar e evitar o desabastecimento de produtos nos municípios do interior e no Polo Industrial de Manaus (PIM), assim como já acontece com o setor de combustíveis.

“Há uma década, as transportadoras juntamente com as distribuidoras de combustível, executam o ‘Plano Verão’, no qual são formados estoques em algumas regiões de maior demanda para evitar a falta dos produtos mesmo em secas históricas como a de 2023”, explicou Galdino.

No evento, que contou com a presença de diversos segmentos da economia amazonense, o presidente do Sindarma também explanou sobre os problemas de segurança pública que ficam mais graves durante a vazante.

“Na seca, as viagens quase triplicam o tempo de duração devido ao baixo calado dos rios. Os comboios transportados levam menos carga, tem que reduzir a velocidade das embarcações e em alguns trechos a capitania proíbe a navegação noturna, e esses fatores, além de aumentar os custos, também facilitam a ação de piratas e quadrilhas que dominam os rios amazônicos”.

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